Igrejas Cristãs de Deus

 [287]

 

 

 

Os Aniversários [287]

 

(Edição 1.0 20000101-20000101)

 

Qual é o verdadeiro significado dos Aniversários? Os Aniversários baseiam-se no Calendário Solar que nada tem a ver com o sistema Bíblico do Calendário de Deus. Os astrólogos dão muito significado enquanto há sua relação com as estrelas e baseiam as suas suposições do horóscopo ao redor delas em relação à posição na qual aparece a constelação no momento do nascimento. De onde provém a celebração dos Aniversários e qual é a filosofia que está por detrás desta celebração.

 

 

 

 

Christian Churches of God

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Tr. 2006

 

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Os Aniversários [287]

 

 


A Bíblia não regista o nascimento de Cristo nem o de nenhuma outra personagem Bíblica. De facto, a Bíblia indica que o dia da morte de cada um é melhor que o dia de seu nascimento.

 

A Bíblia deliberadamente não registou o nascimento de Jesus Cristo, a personagem mais importante da Bíblia para além de Deus. De facto, pode-se até dizer com certa certeza que não ocorreu no dia 25 de dezembro, data que se conhece como a data associada ao sistema pagão.

 

Porque é que tão importante o nascimento de Cristo para certas pessoas? Porque é que se inventou deliberadamente um dia fixo ao redor de um festival pagão e do nascimento do Sol Invencível? A resposta é simples. O Paganismo está directamente relacionado com a adoração do Deus Trino e é o deus endémico dos Arianos, assim como o é a adoração de Satanaz. Os Satanistas roubaram a Religião Cristã através dos cultos do Mistério e do Sol, e fizeram de Cristo o centro do seu sistema religioso.

 

Portanto é essencial que ele também tenha um dia de aniversário porque os aniversários são o centro da adoração religiosa satânica. Fizeram-no pelo mesmo motivo pelo qual mudaram o Sábado pelo o domingo (ver o estudo, O Rol Histórico do Quarto Mandamento nas Igrejas Sabáticas de Deus [170]).

 

A filosofia é tão simples. Toda a vontade para além da Vontade de Deus é politeísta. Satanás estabeleceu um sistema de adoração fora da Vontade de Deus e da Sua Lei e por fim, o politeísmo. Todos os membros do Exercito Celestial exercitam a sua capacidade para tornarem-se elohim ou deuses como parte do ser e da vontade do único Deus Verdadeiro (Os Eleitos como Elohim [001]). Desta maneira, Deus é tudo em todos (Efe. 4:6) (ver Como Deus Chegou a Ser Uma Família [187] e Consubstancial com o Pai [081]).

 

Os Demónios procuraram tornarem-se deuses e obter igualdade com o Pai. Cristo nunca tentou tal coisa e o Cristianismo e os eleitos nunca procuraram almejar isso.

 

Os eleitos tornam-se filhos de Deus devido à sua obediência aos mandamentos de Deus (Apo. 12:17; 14:12). Cristo não procurou obter igualdade com Deus, senão que se humilhou a si mesmo e adoptou a forma de homem e se fez obediente até à morte, inclusive morte na cruz (Fil. 2:5-8).

 

O conceito que o homem pode-se tornar um deus, sem a obediência de Cristo e dos eleitos ao único Deus Verdadeiro e à Sua Lei, faz parte da mentira satânica que “ não morrereis seguramente “. Satanaz disse a Eva no jardim (Gén. 3:4) (ver A Doutrina do Pecado Original, Parte 1: O Jardim do Éden [246]; ver também os estudos A Lei e o Primeiro Mandamento [253] e A Lei e o Quinto Mandamento [258]).

 

Portanto, o Calendário Solar satânico sobre o qual se centraliza o sistema religioso Trinitário, baseia-se sobre a premissa de que o homem se tornará um deus e não morrerá seguramente. O aniversário é o dia inicial e mais sagrado deste sistema enganoso.

 

A “ Bíblia Satânica “ (Anton Szandor LaVey, (Air) Book of Lúcifer (Livro do Luzeiro) – The Enlightenment (A Iluminação), Avon Books, 1969, Ch. XI, Religious Holidays (Dias de Festividades Religiosas), p. 96) diz o seguinte há cerca dos Aniversários:

 

A mais importante de todas as festividades da religião Satânica é a data do nascimento de cada um. Isto está em contradição directa com o sagrado dos dias sagrados de outras religiões, as quais deificam um deus particular criado de maneira antropomórfica à sua própria imagem, demonstrando que seu ego está realmente errado.

 

Os Satanistas crêem: “ Porque é que não somos realmente honestos e se vamos criar um deus à sua imagem, porque não criar esse deus como vocês mesmos.” Cada homem é um deus que se escolhe reconhecer-se a si mesmo como tal. Então, o Satanista celebra o seu aniversário como a festividade mais importante de todo o ano. Depois de tudo, por acaso não se fica mais contente com o facto do próprio nascimento do que, com o nascimento de outra pessoa que nunca a tenhamos conhecido? Ou, em todo o caso, fora das festividades religiosas, porque é que temos de pagar maior tributo pelo aniversário de um presidente ou de uma data histórica em vez do que pagamos pelo dia em que viemos ao maior de todos os mundos?

 

Apesar do facto que possivelmente alguns de nós não fomos desejados, ou pelo menos não fomos particularmente planificados, estamos contentes, ainda que quando ninguém mais está, de estar aqui! Deveria dar-se a si mesmo uma palmadita no ombro, comprar o que se queira, tratar-se a si mesmo como um rei (ou um deus) que cada um é, e em geral celebrar o seu aniversário com tanto estrondo e cerimonia como lhe seja possível.

 

A sequência lógica das Festividades Satânicas demonstram como este sistema penetrou no Cristianismo. Em muitas oportunidades, os Satanistas levam vantagem, fazendo um show mostrando ser parte do Cristianismo e depois adoptaram os nomes das pessoas e os lugares ou converteram essas pessoas em verdadeiros Santos do Cristianismo, ainda mesmo quando eles eram na realidade adoradores de Satanaz.

 

Desta forma, a família inglesa de Bonifácio trouxe um pseudo-Cristianismo para Europa e minaram o verdadeiro Cristianismo dos frísios e dos alemães do Norte.

 

Vemos o que a família do suposto Stº Bonifácio fez à medida que examinamos os festivais mais importantes do Calendário Satânico. A ”Biblia Satânica “diz dos seguintes festivais de Walpurgisnacht (Noite de Walpurgis) e Halloween (Véspera do dia de ”Todos os Santos”) o seguinte:

 

Depois do aniversário de cada um, as das festividades Satânicas mais importantes são Walpurgisnacht e Halloween (ou a Véspera de Todos os Santos).

 

Santa Walpurgis. – Ou Walpurga, ou Walburga, dependendo do tempo e do lugar ao qual cada um se refere a ela – nasceu em Sussex em finais do século VII ou princípios do VIII, e foi educada em Winburn, Dorset onde, depois de ter sido feito monja, permaneceu vivendo durante vinte e sete anos. Nesse tempo, e antes da insistência de seu tio, Stº Bonifácio, e de seu irmão, Stº Wilibaldo, resolveu, na companhia de outras monjas, em fundar casas religiosas por toda Alemanha. O seu primeiro convento foi criado em Bischofsheim, na diocese de Mainz, e dois anos mais tarde, (no ano de 754) converteu-se na abadessa do convento beneditino de Heindenhrim, dentro da diocese que seu irmão Wilibaldo presidia em Eichstadt, na Baviera, donde outro seu irmão, Winebaldo, ocupava naquele tempo o posto de prior de um mosteiro. Na morte do seu irmão Winebaldo ocorrida no ano de 760, ela o sucedeu no seu cargo, conservando a superintendência do mosteiro e o convento até à sua morte, ocorrida em 25 de fevereiro do ano 779. As suas relíquias foram transportadas para Eichstadt, onde permaneceram depositadas na cavidade de uma rocha, da qual emanava uma espécie de óleo betuminoso, que mais tarde viria a ser conhecido como óleo de Walpurgis que no qual se viria a atribuir uma eficácia milagrosa contra as doenças. A gruta converteu-se num lugar de peregrinação, e uma grande igreja foi ali construída. Ela é comemorada em várias oportunidades, mas principalmente no primeiro de maio, a festa de Santa Walpurgis, data esta que substituiu uma festividade Pagã anterior. Surpreendentemente, todo este envolvimento foi necessário simplesmente para justificar a continuação da festividade Pagã mais importante do ano – a fruição do equinócio da primavera! (La Vey, Ibíd. pp. 96-98).

 

Aqui vemos a verdadeira intenção da adopção por parte do Trinitarianismo das festividades Pagãs e de as ocultar como festividades Cristãs. Neste caso, efectuou-se através de uma família satânica praticamente que operava dentro do Catolicismo Romano. Eles tornaram-se instrumentos na difusão desta religião falsa por toda a Europa do Norte.

 

Foram bem sucedidos porque os alemães e os teutões foram todos, de facto, participantes do sistema antigo do sacrifício humano e tinham-no sido desde a sua época no Médio Oriente até à sua movimentação para a Europa. Tinham seguido esse sistema antigo dos Mistérios por Milénios sob os sistemas que à medida iam surgindo da Babilónia entre os assírios e os hititas, os babilónios e os medos e os persas e depois sob os partos de Israel (ver o estudo As Origens da Natividade e do Dia de Páscoa [235]; ver também o prefácio por W.Cox na obra de R. S. Kohn; The Sabbatarians in Transylvania, CCG Publishing, USA, 1998).

 

Os europeus foram participantes de um sistema antigo de adoração das divindades assírio-babilónicos, baseadas na adoração do “ Deus Trino “ e o qual se estendeu para a Índia e por todo o mundo (ver o estudo O Bezerro de Ouro [222]).

 

O Cristianismo tinha tido êxito em ter conseguido mais ou menos eliminado o sacrifício humano na Europa, mas sucumbiu perante o aparente calendário e o sistema de dias sagrados, devido ao seu uso entrincheirado entre os arianos e a apostasia através de uma igreja astuta e motivada politicamente.

 

O Sistema Assírio Babilónico

Por muito estranho que pareça, o nosso método para medir a hora e o lugar do homem na escala temporal é proveniente da unidade sexagesimal babilónica, i.e. sessenta. Por fim, há sessenta minutos numa hora e sessenta segundos num minuto. Os Assírios Babilónicos procuraram maximizar a sua raça assegurando-se que os nascimentos ocorressem nas horas correctas do ciclo luni-solar. Os nascimentos corresponderiam às fases da lua, aparentemente, e os cálculos das fases colocaram-se em tabelas que se conservam até hoje em dia. (Ver The Encyc. Of Religion and Ethics (ERE), art. Birth (Assyro-Babyloniam)), Vol. 2, p. 643). Estes cálculos parecem centralizar-se na adoração da “ Deusa “ Ishtar ou Easter. As Tabelas mostram umas capacidades matemáticas completas no cálculo das fases lunares e dos horóscopos solares projectados sobre a base das datas de nascimento, assim como do posicionamento dos eclipses lunares e solares (ver ibíd). A lua era importante, mas menos importante que Ishtar como Vénus e ela parecia ser, à primeira vista, distinta da consorte de Merodach, Zer-panitum quem levava o nome de Eru’a ou concepção. No relato bilingue da Criação, aparece com o nome de Aruru, que significa a que formou, junto de Merodach, o criador de todas as coisas, a semente da humanidade.

 

Como Isthar-Zer-panitum (para Zer Banitum), também chamada Mah ou Mami, ela foi a criadora da semente, a qual frequentemente se converte em Sar-panitum, que significa a Brilhante, (por fim, Vénus). Foi uma deusa da fertilidade conhecida por vários nomes tais como a mãe que abre as pernas (Amu-du-bat=ummu pitat burki); Nagar-Sagar, a cultura do feto; Sasuru, a deusa do feto, Nintur, a senhora do útero, Nin-zizna=belit binti, a senhora do nascimento; Nin-Dim, a senhora da procriação, etc. Isto explica como a mesma divindade pode ter vários nomes diferentes de um lugar para outro, e todavia continuar a ser considerada a mesma divindade, tal como no caso da referência a Diana de Ephesus enquanto ao templo da deusa da fertilidade ali localizado.

 

Merodach foi também mesmo visto como um deus do nascimento junto com a sua esposa, talvez porque se considerava como o “ pai dos deuses “. No entanto, a ERE considera que a teoria do poder reflectido poderia ser mais correcto, já que Merodach obteve o seu nome só depois que a Babilónia, da qual ele era patrono, surgiu no poder e os deuses mais velhos tornaram-se nas suas manifestações. Conhece-se nesta instância como Tutu (considerado mullid ilani, mudil ilani (ERE, Ibíd). Na relação com o nascimento, os babilónios também praticavam a preparação de drogas para a fertilização e de anticoncepcionais através do uso de plantas e de pedras (Ibíd).

 

Sabemos para além de qualquer dúvida, graças às tabelas de uma data posterior, que a hora do nascimento anotava-se cuidadosamente e que os horóscopos projectavam-se sobre a base de cuidadosas anotações pelas observações celestiais. Da tabela K 1285, deduzimos que as cerimónias se realizavam no Templo de Isthar, ou Istar (Easter), pelo menos para os filhos das pessoas de renome. Nesta tabela,

ela era conhecida como a Rainha de Ninive (Ibíd., p. 644).

 

Certos dias do mês eram mais auspiciosos que outros e desde os tempos da dinastia da Babilónia (cerca de 2000 AC, (antes da era actual)), podem-se encontrar nomes, tais como o filho do vigésimo dia (Mar-umi-esra). Sabemos que o dia 20 do mês era a festa do deus sol Samas ou Shamash de onde provém o nome de Shamus. Aparentemente, este acto relaciona-se com “ O resplendor Vitorioso do Sol “ (parecia particularmente depois dos eclipses).

 

Relatos Bíblicos Acerca dos Aniversários

O registo dos aniversários chegou à Judeia pela proveniência dos assírios babilónicos e celebrou-se no Antigo Egipto com banquetes, tal como se pode ver na celebração feita pelo Faraó em Génesis 40:20. Nesta ocasião, sacrificou-se o padeiro.

 

Noutra ocasião, ocorreu quando João Baptista foi assassinado no aniversário de Herodes (Mat. 14:6).

 

Mateus 14:6-9 Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, a filha de Herodias dançou no meio dos convivas, e agradou a Herodes, 7 pelo que este prometeu com juramento dar-lhe tudo o que pedisse. 8 E instigada por sua mãe, disse ela: Dá-me aqui num prato a cabeça de João, o Batista. 9 Entristeceu-se, então, o rei; mas, por causa do juramento, e dos que estavam à mesa com ele, ordenou que se lhe desse, (AAC)

 

A prática deste antigo sistema relaciona-se com o sistema do sacrifício humano e os aniversários fazem parte desse sistema. Examinaremos esse aspecto no documento Os Dias de Sacrifícios Humanos.

 

Aposição da Bíblia acerca dos aniversários parece dar-se definitivamente no Livro de Job.

 

Job 1:1-12 Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal. 2 Nasceram-lhe sete filhos e três filhas. 3 Possuía ele sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas, tendo também muitíssima gente ao seu serviço; de modo que este homem era o maior de todos os do Oriente. 4 Iam seus filhos à casa uns dos outros e faziam banquetes cada um por sua vez; e mandavam convidar as suas três irmãs para comerem e beberem com eles. 5 E sucedia que, tendo decorrido o turno de dias de seus banquetes, enviava Jó e os santificava; e, levantando-se de madrugada, oferecia holocaustos segundo o número de todos eles; pois dizia Jó: Talvez meus filhos tenham pecado, e blasfemado de Deus no seu coração. Assim o fazia Jó continuamente. 6 Ora, chegado o dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. 7 O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela. 8 Disse o Senhor a Satanás: Notaste porventura o meu servo Jó, que ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal? 9 Então respondeu Satanás ao Senhor, e disse: Porventura Jó teme a Deus debalde? 10 Não o tens protegido de todo lado a ele, a sua casa e a tudo quanto tem? Tens abençoado a obra de suas mãos, e os seus bens se multiplicam na terra. 11 Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face! 12 Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor. (AAC)

 

Job foi abençoado, mas os seus filhos seguiam os costumes dos assírios babilónicos quando começaram a celebrar os seus dias ou os dias de seu nascimento (ver Companion Bible n. al. v. 4). Isto foi na época na qual os israelitas estavam no Egipto e Job foi identificado como um filho de Issachâr (Gen. 46:13). Parece que Moisés foi informado deste evento enquanto ele estava em Midiã e o registou para a posteridade de Israel, quando foram tirados durante o Êxodo.

 

Job fazia sacrifícios pelos seus filhos quando eles realizavam estas festividades nos seus dias, em caso de terem pecado, mas quando Job foi entregue nas mãos de Satanaz, todos estes filhos foram mortos pelos seus pecados. O comentário de Job em Job 3:3 parece confirmar este ponto de vista. Deus os entregou aos Filhos de Deus sob a direcção de Satanaz para os assassinar e desta forma peneirar a Job como ao grão. Eles não foram santificados através de Job pela sua iniquidade. Tão grave vê Deus este pecado. A lição a tirar daqui, é que isto é um pecado e resulta na morte do eleito que segue para a consignação da segunda ressurreição junto com o resto da humanidade (ver o estudo A Ressurreição dos Mortos [143]).

 

Os Aniversários e o Sacrifício Humano

A ocorrência perturbadora do sacrifício humano no tempo dos aniversários não se pode passar por alto.

 

Herodotus mostra-nos que, entre os persas, os Aniversários eram acompanhados com uma refeição especial (Persian Wars I, 133). No caso do rei, havia um banquete real anual com favores que eram entregues aos seus súbditos (ix, 110).

 

Os gregos pré-helenisticos celebravam os aniversários dos deuses e de homens proeminentes (The International Standart Bible Encyclopedia (ISBE), art. Bithtday, Vol 1, p. 515). A palavra grega “ genéthlia “ designava essas celebrações enquanto que “ genésia “ representa a celebração dos aniversários de uma pessoa importante que já tivesse falecido.

 

Em 2ª Macabeus 6:7, há uma referência acerca da genétthlia mensal de Antioco IV, durante a qual os judeus foram forçados a “ tomar parte dos sacrifícios “. Josephus (Wars of the Jews, vii 3, 1) faz referência à celebração por parte de Titus com a ocasião do aniversário de seu irmão e de seu pai (genéthlia) mediante o massacre de prisioneiros judeus.

 

A referência a Mateus 14:6 e a Marcos 6:21 mostra que aparentemente o termo genésia poderia ter-se usado no caso de personagens vivas importantes. O ISBE sustenta que quando Herodes celebrou o seu aniversário fê-lo de acordo com o costume helenístico; não há evidência na celebração de aniversários em Israel durante os tempos pré-helenisticos (ISBE ibíd.). O nome Dias que ingressou no Trinitarianismo deriva das mesmas fontes.

 

A instância do aniversário do Faraó em Génesis 40:20 sustenta-se como a única evidência da celebração dos aniversários dos Faraós no Egipto durante o período pré-helenistico. Procksh sugere que a celebração anual da coroação do Faraó, na qual este se torna um deus, poderia ser o significado por detrás da referência em Génesis 40:20. Isto significaria que o dia da coroação se tinha tornado no dia mais importante porque designava uma mudança de status no individuo que era coroado Faraó acima dos demais. Durante o período Ptolemaico, o aniversário do Faraó celebrou-se mediante uma amnistia entre os prisioneiros (a diferença dos sacrifícios que se viram anteriormente). Isto fundamenta-se sobre a mesma ideia em que o poder da vida e da morte reside no deus que tem a capacidade de dispor dele mesmo para sua vontade. Josephus faz referência a uma celebração (genésia) no momento do nascimento de um filho de Ptolomeu (A of J, xii 4, 7-9).

 

Conclusão

Os Aniversários estão relacionados com o sistema assírio babilónico e chegou aos gregos e aos romanos, através da helenização persa. O aniversário é um dia específico no qual o indivíduo se converte em um deus e forma parte do antigo sistema dos mistérios satânicos e dos herdeiros do sistema babilónico. O aniversário está relacionado com os conceitos de sacrifício humano e da supressão da vida. O aniversário não é Bíblico e é um atentado contra o poder e a autoridade de Deus.

 

Deus deu-nos o sistema do Seu Calendário e de Seus dias Sagrados em essa ordem. Os Aniversários baseados sobre um calendário falso não fazem parte deste sistema (ver, O Calendário de Deus [156]).

 

Continuaremos para a seguinte fase da obra, a qual trata sobre o calendário satânico na sua totalidade e os Dias de Sacrifício Humano, que são a base do sistema do calendário e dias santos.

 

 

 

 

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