Igrejas Cristãs de Deus

 [022]

 

 

 

A Força de Gedeão e os Últimos Dias[022]

 

(Edição - 2.1 19940507-19991218)

 

 

 

Este artigo examina a história de Gedeão como uma profecia. O significado da história é exposto com algumas implicações interessantes para o Cristianismo de hoje.

 

 

 

 

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 A Força de Gedeão e os Últimos Dias [022]

 


A história de Gedeão tem um simbolismo que se estende muito mais para além da restauração de Israel nos tempos de Jerubaal e dos Juízes, tem mais de três mil anos. Representa a restauração do sistema e da luta encarniçada contra o sistema de Baal ou o culto do Mistério dos últimos dias.

 

A Restauração dos Últimos Dias

Como será efectuada a restauração? Miqueias 5:3-6 disse do Messias que:

 

Miqueias 5:3-6 Portanto os entregará até o tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o resto de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. 4 E ele permanecerá, e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os fins da terra. 5 E este será a nossa paz. Quando a Assíria entrar em nossa terra, e quando pisar em nossos palácios, então suscitaremos contra ela sete pastores e oito príncipes dentre os homens. 6 Esses consumirão a terra da Assíria à espada, e a terra de Ninrode nas suas entradas. Assim ele nos livrará da Assíria, quando entrar em nossa terra, e quando calcar os nossos termos. (AAC)

 

Os conceitos tratados aqui são:

 

O Messias entregará os eleitos ao sistema mundial até que a Igreja (a que há-de de dar à luz; Ver também Apocalipse 12:13-17) esteja completada. O dragão faz a guerra com o resto da   semente da mulher. Isto equipara-se ao quinto selo. Também tem relação com a continuação   da Grande Tribulação e com a multidão que branqueia os seus vestidos no sangue de   Cordeiro.

 

Quando o numero de Igrejas estiver completo, ou seja o numero completo dos eleitos ou predestinados desde a fundação do mundo (Efésios 1:4), cujos os nomes se escreveram no livro da vida do Cordeiro na fundação do mundo (Apo. 17:8) fizerem parte do corpo de Cristo, o fim virá.

 

Os tempos do fim comportarão uma invasão pelos exércitos do Norte. Estas serão as últimas guerras do Rei do Norte relatadas em Daniel 11.

 

A profecia parece assinalar que as guerras do fim implicam o surgimento de sete pastores e oito homens principais para derrotar aos reis do Norte e estabelecer o pré requisito para o Milénio. A explicação destas guerras da sua sequência e duração é o tema de outros artigos.

 

Miqueias estabelece o ponto em Miqueias 5:7-15 em que o remanescente de Jacob estará no meio de muitos povos. Estarão entre os Gentios como um jovem leão entre um rebanho de ovelhas. Eles, nesse tempo, serão invencíveis. Isto identifica-se como os últimos dias em Miqueias 4:1.

 

O que nos preocupa, é a maneira como esta sequência de actividade terá lugar. Como estarão preparados os eleitos para enfrentar as situações às quais farão face no futuro?

 

As condições exigidas para a chamada dos eleitos já estabelecidas, resulta na cessação da era das Igrejas. Em Apocalipse, de 2:18 até a 3:22, pode-se ler que subsiste ainda quatro Igrejas quando da volta do Messias. A Igreja de Pérgamo parece que já não está funcionando e foi destruída pela guerra, ou levada ao arrependimento, tal como se indica em Apocalipse 2:16. Há elementos vivos desta Igreja, mas a estrutura principal já foi destruída este século, antes das etapas finais da chegada do Messias

 

Entende-se que as eras que subsistem são: A de Tiatira, agora concentrada na Europa do Leste; as eras de Sardes e Laodiceia, que só podem ser as igrejas encontradas em grande número nesta parte do globo onde se fala o inglês seja nas Américas seja no Pacifico. É dito que as Igrejas de Laodiceia e Sardes são rejeitadas, e é-lhes negada a entrada no reino de Deus como estruturas. A Igreja de Filadélfia é uma organização pequena em número e com pouca força, mas é pura e amada por Cristo. É a Igreja do amor fraternal.

 

Os termos utilizados são termos descritivos e, com efeito, há elementos de cada era em cada Igreja. Os de Filadélfia estão em todas as eras e são os pilares para todas as eras, mas, nos últimos dias, parece que se formam a partir dos elementos das outras quatro igrejas antes da chegada do Messias.

 

Todas estas eras estão adormecidas no tempo do fim. Isto permanece estabelecido pela parábola das virgens sábias e das tolas. Mateus 25:5-6 manifesta que enquanto o noivo tardava, todas elas adormeceram e dormiam. À meia-noite (na parte mais profunda da noite), um grito foi dado, Aqui vem o noivo, saíam para o receberem! . Todas as virgens levantaram-se e saíram ao seu encontro, mas às virgens tolas não lhes chegou o azeite nas suas lâmpadas e estas apagaram-se (Mateus 25:8). Estas virgens, ainda que comprometidas, não se casam com Cristo na primeira ressurreição. Como Deus não falta à Sua palavra e porque o compromisso matrimonial é quase um matrimónio (e certamente o era naquela e nesse lugar), são destinadas para um segundo matrimónio na segunda ressurreição.

 

Além disso, antes da chegada do Messias, às nações é-lhes dada a advertência do que deve ter lugar. O grito de advertência encontra-se em Jeremias 4:15 (ver o artigo A Advertência dos Últimos Dias [044]). Antes de nos ocuparmos disso, teremos que examinar as condições prévias necessárias que haverão de se cumprir.

 

A cronologia inclui, em primeiro lugar, a queda das Igrejas (ver o artigo Medindo o Templo [137]) e, em segundo lugar, a queda da nação.

 

O melhor exemplo do que terá lugar é encontrado na história de Gedeão.

 

O Exercito de Gedeão

Gedeão foi nomeado juiz em Israel. A história encontra-se em Juízes 6:1 a 8:35. Israel tinha caído em idolatria e foi posto debaixo do domínio de Midiã durante sete anos e habitavam nas montanhas e cavernas para sua defesa (Juízes 6:1-6).

 

Juízes 6:1-61 Mas os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e o Senhor os entregou na mão de Midiã por sete anos. 2 Prevalecia, pois, a mão de Midiã sobre Israel e, por causa de Midiã, fizeram os filhos de Israel para si as covas que estão nos montes, as cavernas e as fortalezas. 3 Porque sucedia que, havendo Israel semeado, subiam contra ele os midianitas, os amalequitas e os filhos do oriente; 4 e, acampando-se contra ele, destruíam o produto da terra até chegarem a Gaza, e não deixavam mantimento em Israel, nem ovelhas, nem bois, nem jumentos.5 Porque subiam com os seus rebanhos e tendas; vinham em multidão, como gafanhotos; tanto eles como os seus camelos eram inumeráveis; e entravam na terra, para a destruir. 6 Assim Israel se enfraqueceu muito por causa dos midianitas; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor. (AAC)

 

Este texto pode recordar-nos a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Esta guerra seguia um desastre quase idêntico em 1914-1918, que foi a Primeira Guerra Mundial. Após estes dois conflitos Israel sofreu a devastação do seu potencial humano de forma muito séria.

 

Deus suscitou Gedeão através do Anjo de Elohim ou o Anjo de Yahovah (Juízes 6:20-22), a saber o Messias, a partir de uma Páscoa. Assim, a restauração começou num ano sagrado.

 

Com dez homens de seu pai, do clã de Manassés, ele retirou o altar de Baal, que o seu próprio pai havia construído próximo de um Asera (um falo, e não uma arvore como em KJV) (Juízes 6:25 e na nota de rodapé na Companion Bible). O falo como parte do sistema da cruz todavia pode-se ver ainda hoje em dia profusamente na Lituânia.

 

Depois disto, todos os midianitas e amalequitas e todos os filhos do oriente foram congregados contra Israel. Gedeão tocou a trombeta e juntou todo Manassés e enviou mensageiros a Aser, Zebulom e Naftali e eles vieram e reuniram-se com ele (Juízes 6:35).

 

Solicitando, avaliou Deus através da oração para saber se, com efeito, Deus estava com ele para salvar Israel (Juízes 6:36-40).

 

Juízes 6:36-40 Disse Gedeão a Deus: Se hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste, 37 eis que eu porei um velo de lã na eira; se o orvalho estiver somente no velo, e toda a terra ficar enxuta, então conhecerei que hás de livrar a Israel por minha mão, como disseste. 38 E assim foi; pois, levantando-se de madrugada no dia seguinte, apertou o velo, e espremeu dele o orvalho, que encheu uma taça. 39 Disse mais Gedeão a Deus: Não se acenda contra mim a tua ira se ainda falar só esta vez. Permite que só mais esta vez eu faça prova com o velo; rogo-te que só o velo fique enxuto, e em toda a terra haja orvalho. 40 E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo estava enxuto, e sobre toda a terra havia orvalho. (AAC)

 

Deus realmente estava com ele e assim Israel acampou na colina de More ao sul. Os midianitas e os seus aliados estavam ao norte (Juízes 7:1). Isto tem significado para as guerras dos últimos dias dos Reis do Norte e do Sul mencionadas em Daniel 11.

 

O que foi feito, em seguida, é de grande significado. O Senhor tinha decidido redimir a Israel mas, de maneira que nenhuma carne pudesse se vangloriar com a vitória e para que fosse evidente que o Senhor era quem liderava, decidiu reduzir os números do exército disponível (Juízes 7:3).

 

Em primeiro lugar, permitiu que a força se reunisse. Isto é simbólico do ajuntamento do número completo de eleitos antes do regresso do Messias.

 

Ele depois disse-lhes que quem estivesse com medo da batalha que poderia regressar a casa. Dos 32.000 que se tinham reunido, regressaram aos seus lugares à volta de 22.000, e 10.000 permaneceram (Juízes 7:3). O resto foi então novamente reduzido.

 

Juízes 7:4-8 Disse mais o Senhor a Gedeão: Ainda são muitos. Faze-os descer às águas, e ali os provarei; e será que, aquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá. 5 E Gedeão fez descer o povo às águas. Então o Senhor lhe disse: Qualquer que lamber as águas com a língua, como faz o cão, a esse porás de um lado; e a todo aquele que se ajoelhar para beber, porás do outro. 6 E foi o número dos que lamberam a água, levando a mão à boca, trezentos homens; mas todo o resto do povo se ajoelhou para beber. 7 Disse ainda o Senhor a Gedeão: Com estes trezentos homens que lamberam a água vos livrarei, e entregarei os midianitas na tua mão; mas, quanto ao resto do povo, volte cada um ao seu lugar. 8 E o povo tomou na sua mão as provisões e as suas trombetas, e Gedeão enviou todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém reteve os trezentos. O arraial de Midiã estava em baixo no vale. (AAC)

 

A lição é a seguinte: embora a força reunida seja, certamente, a herança do Senhor, ou seja a Sua congregação escolhida, não quis utilizar a força à Sua disposição. Eles estavam preparados, mas regressaram a casa depois de se terem apresentado ao serviço e preparados para a guerra.

 

O paralelo com os últimos dias é fácil de ver. O Holocausto foi concebido para eliminar a lei de Deus e qualquer investigação da Bíblia da Europa e do mundo. Tiveram o apoio das igrejas Trinitarias da Europa. A Igreja teve quarenta anos depois da guerra, ou seja de 1946-1986, para desenvolver o seu trabalho. Com efeito é uma geração. Este período também é comparado com a paz que Israel conheceu durante quarenta anos sob Gedeão, mas isto foi após a batalha (Juízes 8:28).

 

O marco do tempo de 1987 até ao quadragésimo jubileu em 2027 é exactamente de quarenta anos. Esta é a última geração da igreja no deserto, mencionada por Cristo como esta geração na profecia do Monte das Oliveiras. Esta geração não passará antes que tudo seja consumado (Mate 24:34).

 

É completamente evidente que Cristo não se referia à geração do seu tempo, já que todos eles morreram há cerca de mil e novecentos anos, e ele pronunciou profecias que cobrem vários séculos. A Revelação (Apocalipse) é em si mesma, uma profecia que se estende, no mínimo, à volta de treze séculos.

 

As Primeiras Eliminações

As primeiras eliminações foram todas feitas em conformidade com as leis de Deus, tal como se fala no capítulo 20 de Deuteronomio (ver o artigo Deuteronomio 20 [201]).

 

Nem todos foram escolhidos ou convocados, e os que foram designados, sujeitaram-se a um processo de selecção. Isto também é segundo os alinhamentos de que muitos são chamados mas poucos são os escolhidos (Mateus 20:16).

 

A primeira redução dos números aumentou as probabilidades de 4 para 1, a aproximadamente de 13 para 1 em prol das forças inimigas.

 

Estas cifras guardam relação ao número das entidades que governam o conselho de Deus; vinte e quatro anciãos em grupos de dois e também como um apostolo e um juiz por tribo sob Cristo. A estrutura de Cristo e dos apóstolos é o reflexo da Ultima Ceia. Contudo, o deus deste mundo também reflecte esta estrutura em seu governo com Cristo como único opositor.

 

O Processo Final da Selecção

O significado da Segunda Redução no número das forças, relaciona-se com as últimas batalhas nos últimos dias contra o sistema de Baal. O processo de selecção foi feito pela maneira como os eleitos aproximaram-se da água. A água é um símbolo do Espírito santo. Estas águas vivas são emanadas de Cristo (João 4:10-11, 14). As águas de Gedeão ilustram a forma pela qual nos aproximamos de Deus. Os que adoram Deus com discernimento, podem ser utilizados. Trata-se de uma adoração a Deus (ver o artigo O Deus que Adoramos [002]). A obediência a Ele e o respeito pelos os que agem sob delegação não é adoração. Isto pode ser simbolizado pelo ajoelhar ou prosternando-se (o acto de prosternação (proskuneo)) perante Cristo e os eleitos. Tal acção é um acto de subordinação, mas não é em si mesmo adoração, tal como se traduz em Hebreus 1.6 e Apocalipse 3:9. Devemos de adorar o Pai Eterno (Lucas 4:8; João 4:21-24; Filipenses 3:3; Apocalipse 22:9).

 

A redução de 13 para 1 ao número seguinte, que representa 450 para 1, tem relação directa com a obediência à autoridade delegada por Deus e conferida ao indivíduo pelo Espírito Santo, como o Espírito de Elias. 450 para 1 era a proporção dos sacerdotes de Baal sobre Elias, como profeta principal responsável pela destruição do sistema de Baal, quer no antigo Israel, quer como  a testemunha principal dos últimos dias. Este sistema de Baal através dos de Sotaina Negra, os Kemarim da Bíblia, será destruído nos últimos dias pela força de Gedeão, que é reunida para realizar esta tarefa e o detalhe das mensagens do Apocalipse 14 (ver o artigo As Mensagens de Apocalipse 14 [270]).

 

Deus declarou que enviará o profeta Elias para restabelecer todas as coisas.

 

Malaquias 4:4-6 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças. 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; 6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (AAC)

 

A Bíblia diz claramente que Elias será enviado para restabelecer todas as coisas. Pouco importa o que está sendo ensinado sobre a restauração de todas as coisas, a restauração final não será completa até à conexão da lei ser restabelecida por Elias. Isto foi quebrado sob os demónios e não será restaurado até que Elias venha e restaure esta conexão. Agora chove tanto sobre o justo como sobre o injusto. Na parte final da restauração sob Elias, a conexão da lei restaurará as bênçãos e as maldições (ver o artigo As Bênçãos e as Maldições [075]) para o cumprimento da Lei de Deus. Se nós não observarmos o Sábado e as Luas Novas, a Páscoa e os Pães sem Levedura, Pentecostes e a Festa dos Tabernáculos, nós não teremos a chuva no seu devido tempo e todas as pragas do Egipto serão derramadas sobre os que deixam de enviar os seus representantes a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos (Zacarias 14:16-19).

 

A relação com os tempos do fim é esta. As nações de Israel conheceram um período de paz de quarenta anos para a disseminação do evangelho e de prepararem os eleitos para a liberação sob o Messias como mencionada em Miqueias. Durante este período, os eleitos foram expostos ao ensino da idolatria, teve como resultado o Trinatarianismo entre as igrejas de Deus. Foi o erro da igreja de Laodiceia. Os Laodiceianos tornaram-se cegos, pobres, dignos de lamentação e nus. Pensaram que eram ricos, mas Deus ordenou a Cristo que os vomite pela boca (Apocalipse 3:16).

 

Nos últimos dias, estes membros da igreja deverão comprar ouro refinado no fogo (Apo. 3:18) da tribulação e os vestidos brancos do martírio (Apo. 6:11) lavados no sangue do Cordeiro (Apo. 12:11).

 

Sardes e Laodiceia são consideradas inaptas para entrar no reino de Deus e só alguns indivíduos destas estruturas entram no reino de Deus. O remanescente será uma força relativamente pequena, em certa medida uma unidade de comando, que difunde a palavra de Deus e advertirá as nações sobre a chegada do Messias. Pela iluminação de tochas alimentadas através das jarras da nação (ver Gedeão acima) e utilizando as trombetas das sentinelas dos últimos dias, esta força trabalhará sob a direcção do Messias. Será composta através de múltiplas tribos de Israel – começando inicialmente com Manassés, Aser e Naftali e alguns de Zabulum (ver Juízes 6:35, 7:23). A publicação da desgraça far-se-á por Dã-Efraim (Jeremias 4:15) (A Advertência dos Últimos Dias [044] e Medindo o Templo [137]). Finalmente, vê-se a conversão de Judá, e no seguimento, a chamada dos povos a Jerusalém por Zabulum e Issacar, o qual é a sua promessa de primogenitura (ver o artigo A Chamada dos Povos a Jerusalém [238]).

 

Em certo sentido, esta é uma continuação da obra iniciada antes do começo da medição do Templo no Apocalipse 11:1. A referência ao Livro Pequeno, em Apocalipse 10:9-11, precede a medição do Templo, mas é ao mesmo tempo contemporânea a ela e continua até aos 1.260 dias das duas testemunhas do Apocalipse 11:2-6.

 

Gedeão recebeu a compreensão do tempo apropriado pelo sonho dum soldado das forças inimigas (Juízes 7:13-15).

 

Juízes 7:13-15 No momento em que Gedeão chegou, um homem estava contando ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eu tive um sonho; eis que um pão de cevada vinha rolando sobre o arraial dos midianitas e, chegando a uma tenda, bateu nela de sorte a fazê-la cair, e a virou de cima para baixo, e ela ficou estendida por terra. 14 Ao que respondeu o seu companheiro, dizendo: Isso não é outra coisa senão a espada de Gedeão, filho de Joás, varão israelita. Na sua mão Deus entregou Midiã e todo este arraial. 15 Quando Gedeão ouviu a narração do sonho e a sua interpretação, adorou a Deus; e voltando ao arraial de Israel, disse: Levantai-vos, porque o Senhor entregou nas vossas mãos o arraial de Midiã. (AAC)

 

Os 300 homens foram divididos em três companhias e foram-lhes dados tochas e cântaros. Colocaram as tochas dentro dos cântaros e, a um sinal dado, todo o grupo em uníssono tocaram o alarme (Juízes 7:16-18).

 

Juízes 7:16-18  Então dividiu os trezentos homens em três companhias, pôs nas mãos de cada um deles trombetas, e cântaros vazios contendo tochas acesas, 17 e disse-lhes:Olhai para mim, e fazei como eu fizer; e eis que chegando eu à extremidade do arraial, como eu fizer, assim fareis vós. 18 Quando eu tocar a trombeta, eu e todos os que comigo estiverem, tocai também vós as trombetas ao redor de todo o arraial, e dizei: Pelo Senhor e por Gedeão!

 

Esta acção prefigura as divisões do trabalho dos últimos dias e os três pastores que devem ser retirados num mês (ver o artigo Medindo o Templo [137]). A tarefa logo envolve Efraim (Juízes 7:24-25). A perseguição aos 15.000 filhos do Este pelos 300 de Gedeão prolongou-se para além do Jordão. 120.000 tinham sido mortos durante a noite. A batalha tinha começado no início da segunda véspera, ou seja exactamente após as 22h00. Em outras palavras, ligeiramente antes da meia-noite, quando o noivo chega.

 

A ideia por trás desta parábola proporcionou o nome ao grupo que coloca Bíblias nos hotéis e outras áreas, chamados os Gedeãos. No entanto, constatamos que os textos da Bíblia estão a ser corrompidos em todas as nações e idiomas pelo sistema Protestante e as más traduções obscurecem a narração bíblica genuína e as Leis de Deus.

 

Gedeão atacou o acampamento dos 15.000 com os seus 300 e capturou os reis de Midiã, Zeba (significa, sacrifício) e Zalmuna (que quer dizer a sombra foi recusada), que tinham escapado (Juízes 8:11-12). As duas cidades, que tinham recusado a ajuda ao grupo, Sucote (que significa cabanas ou tabernáculos (idolatras)) e Peniel (significa a face de Deus), foram castigadas por não oferecerem assistência. Isto prefigura os elementos das igrejas dos últimos dias, que voltaram a cair em falsas práticas religiosas e que previamente tivessem conhecido Deus, como eleitos, e que deviam ser punidos. Os anciãos de Sucote que se recusaram em alimentar aos 300, alegando que estes não estavam sobre a sua autoridade, foram chicoteados com espinhos do deserto e com abrolhos (Juízes 8:7). Os homens de Peniel foram de facto mortos e a sua torre, ou objecto de segurança e poder, foi destruída (Juízes 8:9,17).

 

Pediu-se a Gedeão que reinasse sobre Israel, mas ele recusou dizendo Jeová será vosso Senhor (Juízes 8:23). É, com efeito, o resultado final das guerras dos últimos dias. Gedeão pediu os pendentes (brincos) das orelhas, que tinham tomado dos Ismaelitas, sejam-lhe dado como recompensa. Assim fizeram e Gedeão utilizou-o para fazer um éfode de ouro que, com efeito, revelou ser um objecto de idolatria e que se tornou uma armadilha para a sua casa. O significado não é facilmente compreendido no texto. Os pendentes eram na realidade amuletos, os quais protegiam os orifícios dos espíritos malignos. Eram ídolos por direito próprio.

 

O bezerro de ouro do Êxodo foi feito por Aarão com os pendentes do exército que saiu do Egipto. Ele disse que estes eram os deuses que os tinham tirado da terra do Egipto (Êxodo 32:4). Isto não foi um mero erro gramatical como creram os escribas de Neemias, colocando o texto no singular (Neemias 9:18). Por conseguinte, os pendentes (brincos, anéis) das orelhas foram proibidos em Israel. Os textos que se referem aos pendentes de orelhas (sobretudo na versão de KJV), são erros de tradução para jóias frontais. O significado disto, é que os objectos levados para o Milénio perverterão a nação, como o éfode feito de materiais que se converteram numa armadilha para Manassés (ver os artigos O Bezerro de Ouro [222] e A Origem do Uso de Pendentes e de Jóias  na Antiguidade [197]).

 

A Advertência da chegada dos últimos dias é emitida desde Efraim/Dã.

 

Jeremias 4:15-17 Porque uma voz anuncia desde Dã, e proclama a calamidade desde o monte de Efraim. 16 Anunciai isto às nações; eis, proclamai contra Jerusalém que vigias vêm de uma terra remota; eles levantam a voz contra as cidades de Judá. 17 Como guardas de campo estão contra ela ao redor; porquanto ela se rebelou contra mim, diz o Senhor. (AAC)

 

O resultado final deste conflito encontra-se mais adiante em Jeremias 4:22.

 

Jeremias 4:22-27  Deveras o meu povo é insensato, já me não conhece; são filhos obtusos, e não entendidos; são sábios para fazerem o mal, mas não sabem fazer o bem. 23 Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz. 24 Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. 25 Observei e eis que não havia homem algum, e todas as aves do céu tinham fugido. 26 Vi também que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira. 27 Pois assim diz o Senhor: Toda a terra ficará assolada; de todo, porém, não a consumirei. (AAC)

 

Os Adventistas do Sétimo Dia usam este texto para a justificação dum Milénio celestial (que deixa uma terra desolada para Satanaz durante 1000 anos, contrariamente ao que diz em Apo. 20:4), e ignoram a promessa em que o Senhor não fará uma destruição completa e que haverá seres humanos que residem fora das cidades, como se menciona em Jeremias 4:29. Eles mesmos, os Adventistas tornaram-se Trinitarianos, por um processo que pareceu começar pela infiltração do seu ministério, após a morte Uriah Smith em 1931., e que culminou pela declaração do Trinitarianismo em 1978. Assim perderam a sua posição para a fase seguinte.

 

Por esta sequência, tomada como profética, verificamos a publicação da aflição que envolve várias nações nos últimos dias, sob a direcção da tribo de José, como Danitas Efraim. Esta utilizará grupos preparados de antemão, inicialmente de Manasses, seguidamente a Aser, Naftali e as diversas tribos de Israel. Estamos sendo preparados, o tempo está agora próximo. Os instrumentos que recebemos formam o núcleo da nossa capacidade para suportar o que permanece da perseguição de 100 anos, que começou em 1916 entrando em pleno vigor desde 1927. Esta perseguição do Quinto Selo será objecto de estudo particular no artigo O Holocausto: O Quinto Selo de Perseguição.

 

Cada membro do exército será uma luz e uma trombeta para Israel e o mundo. A força entrou com Gedeão no campo das nações e semeou o temor e o tremor. Da mesma maneira, irá estar igualmente entre muitas nações nos últimos dias, de acordo com Miqueias 5:7-8. Não é para os tímidos ou para os que não conhecem o seu Deus. Mas os que conhecem o seu Deus farão poderosas obras.

 

A preocupação desmedida com os números provocou a queda e a morte espiritual de cerca 70.000 membros de uma das igrejas Sabatistas, durante os dez últimos anos, como foi o caso com David quando fez o recenseamento de Israel. David fê-lo porque Deus iria fazer um exemplo de Israel, devido à sua iniquidade (2ª Samuel 24:1-25). David fez o recenseamento de Israel apesar do Seu conselho. Dando-se conta do seu erro, foi-lhe dado três escolhas:

.  Sete amos de fome

.  Três meses de fuga perante os seus inimigos

.  Três dias de peste

 

Ele preferiu cair nas mãos de Deus e não de homens e escolheu três dias de peste. 70.000 pessoas morreram.

 

A peste foi detida ao chegar à área de Arauna que deu a David, como rei. Mas David recusou o presente e pagou 50 siclos de prata pela área. O altar foi construído ali e a peste cessou.

 

Assim, o núcleo central da adoração do Templo foi estabelecido a partir de uma peste infligida. Deus usou esta sequência para realizar a Sua vontade através de Seus serventes. Muitos dos iníquos morreram neste processo. Este é o mesmo processo de limpeza que será utilizado no fim.

 

Deus cumprirá a Sua vontade e promulgará a Sua palavra nos dias do fim. Para fazer isso, Ele tem que purificar os eleitos e tirar todo o erro induzido pelos que fazem acepção de pessoas e que são incapazes de reconhecer e de agir de acordo com a verdade.

 

Após a restauração dos últimos dias, a Igreja sairá fortalecida e continuará a preparar-se para a chegada das duas testemunhas e a restauração de Elias da conexão da lei de Deus (ver também os artigos A Lei de Deus [L1], a série sobre a Lei de [252-263] e As Duas Testemunhas [135]).

 

Até então, o espírito de Elias permanece nas Igrejas de Deus, que devem de levar a cabo as tarefas que lhes sejam adjudicadas na restauração da compreensão da profecia bíblica.

 

 

 

 

 

 

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