Igrejas Cristãs de Deus
[090]
(Edição 1.0 20020310-20020310)
A maldição da Figueira que fez Jesus Cristo tem um grande significado para o ritual da Igreja de Deus. Isto calha dentro da sequência da Limpeza e Santificação do Templo de Deus.
Christian Churches of God
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A
Maldição da Figueira [090]
Introdução
No capítulo 21 de Mateus, lemos sobre a maldição da figueira, na sequência que se segue à entrada de Jesus em Jerusalém, e à limpeza do templo.
Mateus 21:1-22 Quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei- mos. 3 E, se alguém vos disser alguma coisa, respondei: O Senhor precisa deles; e logo os enviará. 4 Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: 5 Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. 6 Indo, pois, os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7 trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram os seus mantos, e Jesus montou. 8 E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9 E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de David! bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas! 10 Ao entrar ele em Jerusalém, agitou-se a cidade toda e perguntava: Quem é este? 11 E as multidões respondiam: Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia….
Jesus Limpa o Templo
12 Então Jesus entrou no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas; 13 e disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores. 14 E chegaram-se a ele no templo cegos e coxos, e ele os curou. 15 Vendo, porém, os principais sacerdotes e os escribas as maravilhas que ele fizera, e os meninos que clamavam no templo: Hosana ao Filho de David, indignaram-se, 16 e perguntaram-lhe: Ouves o que estes estão dizendo? Respondeu-lhes Jesus: Sim; nunca lestes: Da boca de pequeninos e de criancinhas de peito tiraste perfeito louvor? 17 E deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite….
Jesus Amaldiçoa a Figueira
18 Ora, de manhã, ao voltar à cidade, teve fome; 19 e, avistando uma figueira à beira do caminho, dela se aproximou, e não achou nela senão folhas somente; e disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti. E a figueira secou imediatamente. 20 Quando os discípulos viram isso, perguntaram admirados: Como é que imediatamente secou a figueira? 21 Jesus, porém, respondeu-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será feito; 22 e tudo o que pedirdes na oração, crendo, recebereis. (AAC)
Se virmos isto em relação a Marco 11, vemos que a sequência muda. Assim, há uma série de acções que ocorrem que são repetidas.
Marcos 11:1-33 Ora, quando se aproximavam de Jerusalém, de Betfagé e de Betânia, junto do Monte das Oliveiras, enviou Jesus dois dos seus discípulos 2 e disse-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós; e logo que nela entrardes, encontrareis preso um jumentinho, em que ainda ninguém montou; desprendei-o e trazei-o. 3 E se alguém vos perguntar: Por que fazeis isso? respondei: O Senhor precisa dele, e logo tornará a enviá-lo para aqui. 4 Foram, pois, e acharam o jumentinho preso ao portão do lado de fora na rua, e o desprenderam. 5 E alguns dos que ali estavam lhes perguntaram: Que fazeis, desprendendo o jumentinho? 6 Responderam como Jesus lhes tinha mandado; e lho deixaram levar. 7 Então trouxeram a Jesus o jumentinho e lançaram sobre ele os seus mantos; e Jesus montou nele. 8 Muitos também estenderam pelo caminho os seus mantos, e outros, ramagens que tinham cortado nos campos. 9 E tanto os que o precediam como os que o seguiam, clamavam: Hosana! bendito o que vem em nome do Senhor! 10 Bendito o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana nas alturas! 11 Tendo Jesus entrado em Jerusalém, foi ao templo; e tendo observado tudo em redor, como já fosse tarde, saiu para Betânia com os doze.
Amaldiçoa a Figueira
12 No dia seguinte, depois de saírem de Betânia teve fome, 13 e avistando de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se, porventura, acharia nela alguma coisa; e chegando a ela, nada achou senão folhas, porque não era tempo de figos. 14 E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E seus discípulos ouviram isso.
Jesus limpa o Templo
15 Chegaram, pois, a Jerusalém. E entrando ele no templo, começou a expulsar os que ali vendiam e compravam; e derribou as mesas dos cambistas, e as cadeiras dos que vendiam pombas; 16 e não consentia que ninguém atravessasse o templo levando qualquer utensílio; 17 e ensinava, dizendo-lhes: Não está escrito: A minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes feito covil de salteadores.18 Ora, os principais sacerdotes e os escribas ouviram isto, e procuravam um modo de o matar; pois o temiam, porque toda a multidão se maravilhava da sua doutrina. 19 Ao cair da tarde, saíam da cidade….
A lição da Figueira Murcha
20 Quando passavam na manhã seguinte, viram que a figueira tinha secado desde as raízes. 21 Então Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Olha, Mestre, secou-se a figueira que amaldiçoaste. 22 Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus. 23 Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito. 24 Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. 25 Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas. 26 [Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está no céu, não vos perdoará as vossas ofensas.]…
A Autoridade de Jesus é Desafiada
27 Vieram de novo a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo,
aproximaram-se dele os principais sacerdotes, os escribas e os anciãos, 28 que lhe
perguntaram: Com que autoridade fazes tu estas coisas? ou quem te deu
autoridade para fazê-las? 29 Respondeu-lhes Jesus: Eu vos perguntarei uma coisa; respondei-me,
pois, e eu vos direi com que autoridade faço estas coisas. 30 O baptismo de
João era do céu, ou dos homens? respondei-me. 31 Ao que eles arrazoavam entre
si: Se dissermos: Do céu, ele dirá: Então por que não o crestes? 32 Mas diremos,
porventura: Dos homens? - É que temiam o povo; porque todos verdadeiramente
tinham a João como profeta. 33 Responderam, pois, a Jesus: Não sabemos. Replicou-lhes ele: Nem eu
vos digo com que autoridade faço estas coisas. (AAC)
Esta sequência mostra que ele entrou no Templo durante dias consecutivos e o limpou. Entrava no Templo para se assegurar de que o mesmo foi limpo desde “ o primeiro de Abib “ em diante de acordo com a Lei, e as secções, que vemos detalhadas na lista em Ezequiel 45:18-25:
Ezequiel 45:18-25 Assim diz o Senhor Deus: No
primeiro mês, no primeiro dia do mês, tomarás um bezerro sem mancha, e
purificarás o santuário. 19 O sacerdote tomará do sangue da oferta pelo pecado, e pô-lo- á nas
ombreiras da casa, e nos quatro cantos da saliência do altar e nas ombreiras da
porta do átrio interior. 20 Assim também farás no sétimo dia do mês, pelos errados e pelos
insensatos; assim fareis expiação pelo templo.21 No primeiro mês, no dia
catorze de mês, tereis a páscoa, uma festa de sete dias; pão ázimo se comerá.22 E no mesmo dia o
príncipe proverá, por si e por todo o povo da terra, um novilho como oferta
pelo pecado. 23 E nos sete dias da festa proverá um holocausto ao Senhor, de sete
novilhos e sete carneiros sem mancha, cada dia durante os sete dias; e um bode
cada dia como oferta pelo pecado. 24 Também proverá uma oferta de cereais, uma efa
para cada novilho, e uma efa para cada carneiro, e um e him de azeite para cada
efa. 25 No sétimo mês, no dia quinze do mês, na festa, fará o mesmo por sete
dias, segundo a oferta pelo pecado, segundo o holocausto, segundo a oferta de
cereais, e segundo o azeite.
(AAC)
Isto faz referência cruzada com os textos em Génesis 8:13; Êxodo 12:18; 29:1-14. Em Ezequiel 43:18, vemos que a consagração começa com o altar, donde a consagração dos sacerdotes é necessária pelo sacerdócio Levitico sob a lei (Lev.8:1-10). Assim, aqui trata-se de um sacerdócio já santificado e que começa os sacrifícios do altar dentro de um novo sistema. Nisto, os filhos de Sadoc (Zadoque) são os únicos Levitas que são admitidos (Ezequiel 40:46; 44:15; ref. Apo. capitulo 7). Este é o sacerdócio de Melquesideque. Este sacerdócio precedeu ao de Levi, e Levi dizimou para ele nos lombos de Abraão. Sem foi seu sumo-sacerdote no tempo de Noé. Foi posto em Jerusalém até ao tempo que David ocupou Jerusalém. O rei aí foi chamado Adonai-Sadoc ou Melquesideque, de maneira contínua, como vemos pelas Escrituras (refª. ao estudo Melquesideque [128]).
Este ser não era Jesus Cristo por vários motivos bíblicos importantes. Jesus Cristo não pode ter existido como ser humano em Jerusalém e ao mesmo tempo aparecer a Abraão como o Anjo de Yahovah juntamente com os outros dois seres na destruição de Sodoma.
Para além do mais, na qualidade de Anjo de Yahovah, esteve com Israel no deserto, e também na ocupação de Jericó e de toda a Canaãn. Então, como também poderia ter estado em Jerusalém como Adonai-Sadoc? Qual é o objectivo da encarnação se este acto tivesse ocorrido cerca de 500 anos antes? (Ver também o estudo O Anjo de JHVH [024]).
No texto em Êxodo 29:36, oferece-se um novilho (touro jovem) durante sete dias consecutivos. Aqui em Ezequiel 43, oferece-se só uma vez e durante os outros dias a cria das cabras. Isto é claramente outro Templo e outra sequência. Os oferecimentos em Ezequiel 43:18-27 são “ nacionais e sacerdotais “, onde o sacerdotal representa a nação.
Bullinger vê que não são individuais, mas assume que não haverá Dia da Expiação e deduz por este facto que não estarão sob a Lei. Enquanto eles estarão no sistema milenário e a aplicação da Lei se diferenciará sob Cristo enquanto aos sacrifícios, o facto das festas seguem da Páscoa aos Tabernáculos e não se menciona Expiação e Trombetas (Ezequiel 45:24-25), não significa que não serão observadas (ver os estudos Perguntas Mais Frequentes sobre Ezequiel, Capítulos 36-48 [292] e Santificação do Templo de Deus [241]). Também nota-se que as Luas Novas não se consideram como dias laborais e serão cumpridas no sistema milenário, como vemos em Ezequiel 45 e também em Isaías 66:23, e aqueles que não as guardarem, morrerão (Isaías 66:24).
A sequência da “ limpeza “ então tem lugar desde o primeiro do Primeiro Mês até ao sétimo. Cristo a tomou até ao décimo dia quando entrou em Jerusalém. Nesta sequência ele passou fome. Isto interpreta-se normalmente como mostrando que ele havia jejuado durante esse período.
É um processo de jejum que se entende por aqueles que realizam esta actividade. A fome quotidiana normal é apenas digna de menção.
É muito provável que o jejum nesse período durou vários dias, ou talvez por todos eles. Ainda assim, parece que passou algum tempo em casa de vários amigos durante esse tempo.
Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas, dizem-nos que Cristo esteve no Templo, limpando-o e assegurando-se que permanecesse limpo de cambistas e parasitas similares.
Assim, depois da Santificação dos Simples e
Errados, Cristo foi a Jerusalém, entrando proveniente de Jericó no dia 8 de
Abib, e passou essa quinta feira pela noite na casa de Zaqueu. A primeira
entrada em Jerusalém foi por Betfagé no dia 9 de Abib (sexta-feira) e não por
Betania (ref. Mat. 21:8-9). Não o esperavam e ele limpou o Templo (Mateus
21:12-16), e depois partiu para Betania (Mateus 21:17). A sequência é detalha nos quadros do estudo O Momento da Crucificação e
da Ressurreição [159].
No dia 11 de Abib, o quarto dia antes da Páscoa, entrou no Templo e viu os arredores e depois regressou a Betania (Marcos 11:11). No dia 12 de Abib, o terceiro dia antes da Páscoa do ano 30 DC., ele tornou a aparecer no Templo, voltou a limpá-lo e depois ensinou no Templo (Marcos 11:15-17; Lucas 19:45-46). Enfrentou a oposição dos legisladores (Marcos 11:18; Lucas 19:47-48) e depois deixou a cidade provavelmente para seguir caminho para Betania (Marcos 11:19; Lucas 21:37-38).
O segundo dia antes da Páscoa, o dia 13 de Abib (terça-feira), Cristo novamente vem a Jerusalém e ao Templo (Mateus 21:23-27; Marcos 11:27-33; Lucas 20:1-8). A primeira grande profecia então é feita no Templo (Lucas 21:5-36).
O que se declara relacionado ao costume do Senhor fez-se nesta ultima semana (Lucas 21:37-38).
Depois, a segunda grande profecia é dada no Monte das Oliveiras (Mateus 24:1-51; Marcos 13:1-37 e continua por Mateus 25:1-46).
Cristo, pelo seu claro exemplo nos evangelhos, estava limpando o Templo por completo durante esse período, desde o 1º de Abib, como era requerido pela lei, até ao 13º de Abib ou Nisan, que era o início do dia da preparação para a Páscoa. Ao final do dia 13 de Abib, ele e os discípulos retiraram-se para a habitação superior para a Ultima Ceia ou a Ceia do Senhor, e a traição, o juízo do Messias, e a Crucificação do Cordeiro da Páscoa é na tarde do 14 de Abib.
A Lição da Figueira
A principal lição a ser apreendida neste processo da maldição da figueira era que estava colocada dentro, e teve relação com, o processo da preparação para a Páscoa, e foi parte do processo de purificação. A referência para a ausência de frutos e a maldição era uma lição para as Igrejas de Deus, que neste processo de purificação, as que não deram frutos deixou-se que elas murchassem e morressem.
Esta lição nunca foi mais apropriada do que na última parte do século vinte, quando nunca se levou a cabo a purificação, e a preparação para a Páscoa não se dirigiu nunca para a santificação e a salvação de Israel e das nações.
É por esta razão que as parábolas de Mateus
e Marcos seguem, tratando com a obtenção de outros trabalhadores e outros
filhos. Um promete ir e trabalhar, e outro nega-se a prometer. No entanto, o
que prometeu não vai e o que se recusou foi e trabalhou tal como o Pai o
requeria. Esta parábola está-se a dirigir para Judá e Levi, e finalmente a
Israel. A parábola dos lavradores malvados (Marcos 12:1-12) era sobre os
profetas e Cristo mesmo, e a vinha era toda a casa de Israel (Isaías 5:7)
(ref.ª. O Pacto de Deus [152]).
A VINHA
A Parábola dos Lavradores
Marcos 12:1-12 Então começou Jesus a
falar-lhes por parábolas. Um homem plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe,
cavou um lagar, e edificou uma torre; depois arrendou-a a uns lavradores e
ausentou-se do país. 2 No tempo próprio, enviou um servo aos lavradores para que deles
recebesse do fruto da vinha. 3 Mas estes, apoderando-se dele, o espancaram e o mandaram embora de
mãos vazias. 4 E tornou a enviar-lhes outro servo; e a este feriram na cabeça e o
ultrajaram. 5 Então enviou ainda outro, e a este mataram; e a outros muitos, dos
quais a uns espancaram e a outros mataram. 6 Ora, tinha ele ainda um, o
seu filho amado; a este lhes enviou por último, dizendo: A meu filho terão
respeito. 7 Mas aqueles lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde,
matemo-lo, e a herança será nossa. 8 E, agarrando-o, o mataram, e o lançaram fora
da vinha. 9 Que fará, pois, o senhor da vinha? Virá e destruirá os lavradores,
e dará a vinha a outros. 10 Nunca lestes esta escritura: A pedra que os edificadores
rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; 11 pelo Senhor foi feito isso,
e é maravilhoso aos nossos olhos? 12 Procuravam então prendê-lo, mas temeram a
multidão, pois perceberam que contra eles proferira essa parábola; e,
deixando-o, se retiraram. (AAC)
Aqui vimos que os lavradores são a casa de Israel, que eram os sacerdotes e Levitas encarregues do trabalho de Deus, e também a casa de Judá que tinha sido estropiada pelos edomitas e as práticas Helenísticas. A mensagem era para os eleitos da nação e depois para a Igreja que os iam a seguir.
Dar a César
A separação dos assuntos da Igreja de aqueles do mundo durante o período de preparação é enfatizada na lição referente a dar a César em Marcos 12:13-17.
Marcos 12:13-17 Enviaram-lhe então alguns dos fariseus e dos herodianos, para que
o apanhassem em alguma palavra. 14 Aproximando-se, pois, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és
verdadeiro, e de ninguém se te dá; porque não olhas à aparência dos homens, mas
ensinas segundo a verdade o caminho de Deus; é lícito dar tributo a César, ou
não? Daremos, ou não daremos? 15 Mas Jesus, percebendo a hipocrisia deles, respondeu-lhes: Por que
me experimentais? trazei-me um denário para que eu o veja. 16 E eles lho
trouxeram. Perguntou-lhes Jesus: De quem é esta imagem e inscrição?
Responderam-lhe: De César. 17 Disse-lhes Jesus: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o
que é de Deus. E admiravam-se dele. Dá-se esta sequência das parábolas, pois
elas vão ministrar ensinos na Igreja. (AAC)
Dá-se a sequência das parábolas, visto elas serem proveitosas para ministrarem ensino na Igreja.
A Igreja da Ressurreição
Cristo ocupou-se dos Saduceus também naquele momento com respeito à Ressurreição em Marcos 12:18-27.
Marcos 12:18-27 18 Então se aproximaram dele
alguns dos saduceus, que dizem não haver ressurreição, e lhe perguntaram,
dizendo: 19 Mestre, Moisés nos deixou escrito que se morrer alguém, deixando
mulher sem deixar filhos, o irmão dele case com a mulher, e suscite
descendência ao irmão. 20 Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou-se e morreu sem deixar
descendência; 21 o segundo casou-se com a viúva, e morreu, não deixando
descendência; e da mesma forma, o terceiro; e assim os sete, e não deixaram
descendência. 22 Depois de todos, morreu também a mulher. 23 Na ressurreição, de qual
deles será ela esposa, pois os sete por esposa a tiveram? 24 Respondeu-lhes
Jesus: Porventura não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras
nem o poder de Deus? 25 Porquanto, ao ressuscitarem dos mortos, nem se casam, nem se dão em
casamento; pelo contrário, são como os anjos nos céus. 26 Quanto aos mortos, porém,
serem ressuscitados, não lestes no livro de Moisés, onde se fala da sarça, como
Deus lhe disse: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacob? 27 Ora, ele não é
Deus de mortos, mas de vivos. Estais em grande erro. (AAC)
Neste texto, ele falou da Ressurreição (Marcos 12:18-27) e da Igreja como o primogénito ressuscitado, já que ele disse que quando falou para Moisés na sarça-ardente: “ Sou o Deus de Abraão e o Deus de Isaac e o Deus de Jacob.” Ele é Deus dos vivos e não dos mortos e portanto, Cristo aqui fala da Igreja, que são aqueles que estão dormindo no Senhor.
O processo de preparação do Templo é o que se compreende desde o 1º de Abib até à Páscoa. O Pão Ázimo então é comido por sete dias desde o 15º até ao 21º, e o mês de jejum encerra-se com um período de sete dias, tornando para os processos normais na contagem do Omer até ao Pentecostes e à colheita de trigo, que é a colheita da Igreja dos primogénitos.
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