Igrejas Cristãs de Deus

 [250]

 

 

 

A Leitura da Lei com Esdras e Neemias [250]

 

(Edição 1.0 19980711-19980711)

 

 

A Restauração sob Esdras e Neemias foi de grande importância. A forma e o momento em que foi feita para pôr em prática a lei bíblica e o sistema do Jubileu. Este sistema tem tanta importância hoje para nós como teve então para eles.

 

 

 

 

 

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A Leitura da Lei com Esdras e Neemias [250]

 

 


Harmonização dos Acontecimentos de Esdras e Neemias

Neemias empreendeu a restauração das muralhas da cidade de Jerusalém depois de ter obtido a permissão do rei para regressar e reconstruir a cidade a partir de Nisan (bab. Nisanu) no ano vigésimo de Artaxerxes II (Neem. 2:1-20). Ele regressou e encarregou-se da restauração apesar de ter encontrado oposição dos inimigos de Judá.

 

Os sacerdotes, a mando do Sumo-Sacerdote, começaram a construção a partir da porta das ovelhas e a reparação da cidade foi feita pelo povo, divididos em grupos (Neem. 3:2-32; ver o estudo A Lua e o Ano Novo [213]).

 

O muro foi terminado no dia vigésimo quinto do sexto mês, Elul, em cinquenta e dois dias, durante o reinado de Artaxerxes II, no ano vigésimo do seu reinado. Este era o ano da restauração da muralha, que começou a partir de Nisan com o decreto para restaurar as muralhas e a cidade.

 

Apesar de opiniões em contrário, este ano, começou em outubro de 386 e terminou em outubro do ano 385 a.C.  (segundo o Calendário Civil babilónico) não era um ano Sabático, sobrepondo o ano tigésimo nono ao nono Jubileu antes do ministério do Messias. O nascimento do Messias ocorreu cerca do ano 5 a.C no Jubileu que vai do ano 24 a.C até ao ano 27 d.C.

 

Como é que sabemos isto, e como podemos determinar o ano de Sábado e os Jubileus a partir de outras fontes bíblicas.

 

Determinação do Jubileu a Partir de Outros Textos

Há dois textos que podem ser usados para determinar o jubileu quando comparados com os textos de Esdras e Neemias, onde encontramos registados a Leitura da Lei

 

Uma das referências vem no Antigo Testamento e a outra é o cumprimento, no Novo Testamento, de uma profecia do Antigo Testamento pelo Messias.

 

A referência do Antigo Testamento encontra-se em Ezequiel 1:1-3.

 

Ezequiel 1:1-3 Ora aconteceu no trigésimo ano, no quarto mês, no dia quinto do mês, que estando eu no meio dos cativos, junto ao rio Quebar, se abriram os céus, e eu tive visões de Deus. 2 No quinto dia do mês, já no quinto ano do cativeiro do rei Joaquim, 3 veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar; e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. (AAC)

 

Os detalhes desta visão descrevem-se no estudo O Significado da Visão de Ezequiel [108]. O cálculo localiza o ano trigésimo do calendário sagrado no quinto ano do cativeiro de Joaquim ou o ano de 594 a.C. A explicação de como chegar a este raciocínio encontra-se na Tabela Anexa.

 

Assim, baseados numa reconstrução de acordo com os tempos de Ezequiel, o jubileu caiu no ano de 574/3 e, portanto, também em 524/3 e daí em 74/3 e 24/3 nos séculos antes da era actual (antes de Cristo), e nos anos 27/28 e 77/78 nos séculos desta era (depois de Cristo).

 

Esta vista é reforçada por um outro facto principal da profecia que implica o Messias.

 

Após o início do décimo quinto ano de Tibério, que não poderia ter sido mais cedo do que o ano civil que começa em outubro de 27 d.C., João o Baptista começou a pregar e começou a baptizar (Lucas 3:1-22). O Espírito Santo chamou Jesus que estava em Nazaré para ser baptizado por João, em algum momento depois de que João começara o seu ministério, em outras palavras depois de outubro de 27 d.C.

 

Após o seu baptismo, Cristo foi ao deserto e foi tentado durante quarenta dias (Lucas 4:1-2).

 

Depois do seu regresso, dá-se por cumprida uma profecia importante e pouco compreendida.

 

Lucas 4:13-21 13 Assim, tendo o Diabo acabado toda sorte de tentação, retirou-se dele até ocasião oportuna. 14 Então voltou Jesus para a Galileia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança. 15 Ensinava nas sinagogas deles, e por todos era louvado. 16 Chegando a Nazaré, onde fora criado; entrou na sinagoga no dia de sábado, segundo o seu costume, e levantou-se para ler. 17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; e abrindo-o, achou o lugar em que estava escrito: 18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, 19 e para proclamar o ano aceitável do Senhor. 20 E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. 21 Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos. (AAC)

 

O Messias tinha voltado para Galileia ao terminar os seus quarentas dias no deserto e, na Nazaré, ele deu cumprimento a esta profecia de Deus através de Isaías. O texto encontra-se em Isaías 61:1-2 e também é uma combinação com Isaías 58:6.

 

Isaías 61:1-2  O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; 2 a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; (AAC)

 

Os textos de Lucas omitem as palavras para curar aos que têm o coração quebrantado. As palavras para pôr em liberdade aqueles que têm sido feridos são uma combinação de Isaías 58:6 que se permitiu nas leituras (ref. Companion Bible, n. a Lucas 4:18). Este termo O Ano Aceitável do Senhor é identificado por Bullinger como se referindo ao Jubileu no texto de Isaías e ele diz que é, quer seja o Jubileu ou simplesmente chama-se assim porque é o ano em que se começou o ministério de Cristo. É difícil ver como isto pode ser o início do ministério de Cristo porque Cristo não começou o seu ministério a não ser a partir da Páscoa do ano de 28 d.C., quando João Baptista foi encarcerado (Mateus 4:12-17; Marcos 1:12-14; João3:23-24). Pronunciou estas palavras na Galileia, mas depois da sua tentação e antes da Páscoa e antes de João ter sido posto na prisão. Lucas 3:18-20 faz referência ao facto de que João foi preso mas é uma inserção para a narrativa do texto. A indicação do encarceramento não está no texto como um indicador de tempos, mas antes no sentido de uma acção completa futura. A sequência é como uma narrativa que engloba os diversos actos de João e do seu ministério, porque ele precedeu ao Messias e ao seu ministério, embora sobreponham-se a nível dos detalhes. A actividade em Lucas 4:1-20 vem depois da sua tentação e antes do milagre de Caná, assim como antes da escolha dos seus apóstolos e que foi a Jerusalém durante o período da Páscoa, a partir do 1º de Nisan e o processo de Santificação até ao final do período (ref. ao estudo Santificação do Templo de Deus [241]).

 

Assim, a leitura de Isaías ocorreu num ano de jubileu, se compararmos com o tempo em Ezequiel, e a Bíblia Naves Topical menciona estes textos como que fazem referência ao Jubileu (ref. Jubilee, p. 755). Também é o Ano da Liberdade (ibid., ref. Ezequiel 46:17). Assim Cristo, proclamou o jubileu no ano 27 d.C., antes do inicio do ano no, 1º de Nisan, e após as actividades de João o Baptista e do seu baptismo, e o processo de Satanaz aquando do momento da tentação no deserto. O seu ministério começou portanto no primeiro ano do décimo jubileu desde a restauração de Esdras e Neemias. Se a sua próxima restauração começa a partir do jubileu de 2027/28, a restauração milenária do ano 2028 começará no quinquagésimo período jubilar, ou seja o jubileu dos jubileus, a partir dessa restauração e após quarenta Jubileus no deserto desde o Messias. O Messias chegará antes do jubileu de 2027/28 porque o tempo será abreviado (ref. ao estudo, O Sinal de Jonas e a História da Reconstrução do Templo [013]). Este texto relativo ao Messias serve como testemunho adicional para Ezequiel e confirma que os comentários e cálculos do tempo em Neemias eram a favor do sistema Sabático e do jubileu.

 

O Ciclo Sabático e a Lei

A lei deve de ser lida durante o ano Sabático de acordo com Deuteronomio 31:9-12. Esse facto sucedia em cada sétimo ano, ou seja no ano Sabático. Como podemos reconciliar esta aparente contradição aparente nos textos bíblicos? A resposta encontra-se no texto de Esdras e Neemias.

 

Mencionam-se duas festas de Tabernáculos em Esdras. Uma é em Esdras 3:4-6.O texto diz que eles guardaram os Tabernáculos e as Luas Novas mas que as fundações do Templo ainda não tinham sido colocadas (verso 6).

 

Sabemos de acordo com as cartas escritas em aramaico no papiro de Elefantina que Dário II ordenou uma Páscoa no ano de 419 a.C. Isto foi antes das doações terem sido feitas para a dedicação do Templo no quinto ano (aparentemente de Dário II) (ref. J.B. Pritchard, The Ancient Near East… (O Antigo Médio Oriente) Vol.1, Princepton, 1958, p. 278-279). Então guardavam-se as festas e Esdras nota que Judá guardou os Tabernáculos antes que o Templo tivesse sido terminado, especificamente desde o seu regresso e até muito antes dessa leitura da Lei nos Tabernáculos.

 

Como poderemos conciliar os dois textos com a sequência em Neemias? A resposta encontra-se na sequência do tempo assinalado em Neemias. Uma leitura superficial do texto de Neemias, parece que a história da construção da muralha data do ano 20 de Atarxerxes depois que emitiu um decreto em Nisan. Isto foi então em março/abril de 385 a.C. O facto é que foi terminado em cinquenta e dois dias no vigésimo quinto do sexto mês (chamado Elul). Assim, se iniciou a construção no quinto mês no segundo ou terceiro dia do mês.

 

A brecha não é só de alguns meses meses. Relaciona-se com o período entre Nisan do vigésimo ano de Artaxerxes II no ano de 385 quando Neemias foi nomeado governador e na época da Leitura. O texto em Neemias 5:14 e seg., faz uma referência aos próximos doze anos até ao ano trigésimo segundo. Então, as actividades relacionadas com a Leitura da Lei podem ter sucedido no período interveniente até ao ano trigésimo segundo (32º) de Artarxerxes II, que é o ano de jubileu, que começa com a Festa das Trombetas do jubileu, de acordo com o calendário civil babilónico, e que de facto, foi o que se passou.

 

O vigésimo ano de Artarxerxes II começou em setembro/outubro, é o mesmo que dizer no ano novo do calendário civil da babilónia, no mês de Teshritu ou Tishri, que é preservado no nome do Calendário judaico; o mês dos inícios do ano de 386 a.C. O pedido foi feto e o consentimento de Artarxerxes foi dado em Nisan ou Nisanu de 385 a mediados do vigésimo ano babilónico.

 

Bullinger sustenta que houve um intervalo de vários anos entre os acontecimentos de Neemias 7:73 e os de Neemias 8:1, o qual sustentamos que ocorreu num período posterior. Isto é que já seja o caso ou os acontecimentos mencionados em Neemias 7:4 e 7:73 tenham ocorrido na mesma extensão de tempo. Pode ser que a segunda alternativa seja o caso e os eventos em 7:73 refiram-se ao estabelecimento da nação preparando-se para as atribuições e as restaurações dentro do jubileu, nesse sétimo mês, como veremos.

 

No trigésimo segundo ano (32º) de Artaxerxes II começou no primeiro de outubro de 374 a.C. que era o sétimo mês do Calendário Sagrado, mas no final do ano para propósitos do jubileu, e o tempo tocar do Jubileu no dia da Expiação, desse ano. O ano trigésimo terceiro começou no sétimo mês de 373/2. Assim, o trigésimo segundo de Artaxerxes II começou no ano de Jubileu, no nono jubileu anterior ao ministério do Messias. A Leitura da Lei poderia ter ocorrido já no ano Sabático quadragésimo nono, ou no próprio ano de Jubileu em si. Veremos que teve lugar no ano de Jubileu. Os relatos de Neemias a esse respeito foram feitos no duodécimo ano, aparentemente exactamente antes do 1º de Nisan do ano seguinte, ou seja 373 a.C. Examinaremos os calendários abaixo.

 

O texto no capítulo 5 de Neemias, fala sobre a redenção do seu povo e, por isso, parece que a redenção das pessoas se realiza no período subsequente à construção, e este é um período de restauração que se encontra no Jubileu (ver Neemias 5:8-11).

 

Portanto, o capitulo 6 de Neemias regressa ao período muito tempo antes das actividades do capítulo 5, o qual parece ser na restauração do jubileu durante o trigésimo primeiro (31º) e inícios do trigésimo segundo (32º) de Artaxerxes II. A concordância destas actividades detalha-se em Tabela Anexa.

 

Bullinger, no Companion Bible, dá-se correctamente conta que estas actividades em redor da leitura da lei relaciona-se com o ano Sabático, mas a sua harmonia no Apêndice 58 da Companion Bible, está completamente equivocada, como em comparação com o que o Anexo mostra.

 

As datas dadas na versão de Soncino para as actividades dos doze anos de Neemias (ref. Soncino p.213) está em desacordo com as autoridades rabínicas mais antigas (ref. Seder Olam Rabbah 30) e o seu ponto de vista que a morte de Esdras no ano de. 323 AC., coincida com a morte no mesmo ano de Alexandre o Grande. O comentário parece ser uma tentativa para aceitar as interpretações Protestantes modernas e evitar a condenação óbvia do Judaísmo rabínico feita pela da profecia e pela destruição de Jerusalém no fim das setenta semanas dos anos em Daniel 9:25 (que é traduzido mal na versão KJV mas não na RSV, ref. Soncino).

 

O final do duodécimo ano de Neemias caiu no ano Trigésimo terceiro de Atarxerxes II, que segundo o calendário civil, este começou em outubro ou do sétimo mês sob o sistema babilónico. Neemias tinha completado as actividades no Trigésimo segundo ano quando as registou, seguindo o Sábado e Jubileu em 375/4 e 374/3 a.C., contados de Expiação a Expiação. Ele escreveu depois de Tishri de 374 e aparentemente antes de Nisan em 373. Toda a restauração já tinha ocorrido quando ele escreveu.

 

Outro factor importante é o tempo em que sucede a sua chamada a Babilónia e regressa a Jerusalém. Neemias segundo se regista em Neemias 13:6b está ausente durante o período da destruição ou apostasia de Eliasib.

 

No ano Trigésimo segundo, regressou da Babilónia. Tinha estado ali por algum tempo com Artaxerxes. A formulação em Neemias poderia ser interpretada como indicando que ele não esteve presente durante a leitura da lei e a separação da multidão misturada (Neem. 13:3-6).

 

Eliasib era no entanto Sumo-Sacerdote e tinha estabelecido a Tobias numa câmara do Templo. Não se lhes tinha proporcionado o cuidado adequado aos sacerdotes e isto não é evidente no texto sobre a Leitura da Lei no capítulo 8. O texto mais provavelmente indica que ele não estava presente durante a apostasia de Eliasib e que ele regressou para esta restauração. O antes de aquilo de Neemias 13:4 tomado como o sujeito do texto de Durante todo esse tempo do versículo 6.

 

De isto tudo entende-se, baseado no calendário babilónico, que Neemias deve ter voltado para o Ano Novo na Babilónia. Regressou quando se inteirou dos problemas que surgiram ali no seguimento da Leitura da Lei. Sem qualquer dúvida as pessoas estavam descontentes. Isto explica porque é que o Sumo-Sacerdote não Leu a Lei e a restauração deixou-se a cargo de Esdras, o Escriba, e depois quem a fez cumprir foi Neemias, o Governador. Veremos mais tarde qual foi a sequência real.

 

A conclusão é que a lei foi lida e a restauração levou-se a cabo no ano de Jubileu de 375/4-374/3 a.C. no sétimo mês do ano Sabático e terminou no sétimo mês do ano de Jubileu.

 

Leitura Da Lei

De acordo com os registos, vemos que a Leitura da Lei começou nas Trombetas e continuou até ao segundo dia. Disto podemos deduzir que, Trombetas caíram num dia de sexta-feira nesse ano e portanto foi seguida por um Sábado. A Festa das Trombetas nunca foi um festival de dois dias no texto da Bíblia, excepto quando antecede ou precede com o sábado semanal. As datas da festa e a Leitura da Lei confirmam esta sugestão, como veremos depois.

 

Aparentemente, antes do sétimo mês, a nação inteira organizou-se, restaurou-se o templo, designou-se os sacerdotes e foi-lhes entregue o vestuário (Neem. 7:73). Isto parece contradizer o texto de Neemias 13:11. Talvez que o momento das actividades em 7:73 seja anterior e o intervalo entre as actividades está entre os capítulos 7 e 8 de Neemias. Examinaremos isto mais adiante.

 

Neemias 7:73  Os sacerdotes, os levitas, os porteiros, os cantores, alguns dentre o povo, os netinins e todo o Israel habitaram nas suas cidades. Quando chegou o sétimo mês, já se achavam os filhos de Israel nas suas cidades. (AAC)

 

Assim a Leitura da Lei ocorreu mais tarde. Israel aparentemente tinha sido organizado para esse acontecimento. As explicações deste texto são assistidas referindo-se aos comentários rabínicos.

 

Neemias 8:1-18  Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel. (AAC)

 

A restauração da nação era essencial para a restauração da lei na sua totalidade. Soncino comenta o versículo 1:

 

Com as muralhas da cidade terminadas e com o sentimento de segurança nacional restaurado, os lideres tomam medidas para estabelecer uma consolidação nacional apresentado às pessoas o Código Divino, no qual a sua existência colectiva estava ligada.

 

O termo hebreu traduzido aqui como praça realmente quer dizer lugar amplo. Soncino comenta que “ pode tratar-se do mesmo lugar que em Esdras 10:9., que diz que estava situado na praça da casa de Deus, entre a muralha oriental e a parte sudeste do Templo.

 

É considerado que a Esdras, escriba e sacerdote, se lhe adjudicou ser o fundador da Keneseth Haggedolah ou A Grande Assembleia, que teria formado a ligação entre os profetas e as primeiras escolas dos rabinos (ref. Soncino, n. à. v. 1). Esta ênfase é necessária porque não existe um vínculo directo ou autoridade no tempo para os sistemas Farisaicos ou Rabínicos.

 

 Soncino sustenta que de facto Esdras não foi incluído na lista de aqueles que reconstruíram a muralha, o que significa que ele era muito velho para trabalhos tão árduos. Isto apenas pode ter sido o caso, se ele morreu em 323 a.C. de acordo com as tradições. Deram-lhe o decreto para aprovisionamento dos Levitas e a restauração do Templo no sétimo ano de Artaxerxes II. O Templo Tinha estado assim desde a sua construção no sexto ano de Dário II mas sem toda a sua equipa. Todavia não contava com os vestuários completos para os sacerdotes. (Neem. 7:70-71), até este período final conducente aos sucessos do ano Trigésimo segundo de Artaxerxes. Soncino parece que vacila entre o registo antigo e as versões dos Protestantes modernas e falha em explicar o problema como se indica nos comentários de abertura do versículo 1 (ref, também ao artigo O Sinal de Jonas e a Historia da Reconstrução do Templo [013]).

 

Não há nenhuma referência à idade avançada de Esdras aqui. Seguramente que não era o Sumo-Sacerdote. Por este motivo, especula-se que pode ter regressado à Babilónia neste período durante a construção da muralha (ref. a Soncinio). Qualquer que seja o caso, ocupou o cargo de sacerdote, mestre e escriba da lei para executar esta função. Parece que ele assumiu o poder de facto, quando Eliasib entrou realmente em desaprovação por ter profanado o Templo. O que se vê aqui é como uma revolução religiosa, donde o Sumo-Sacerdote e a sua equipa tinham falhado perante o povo e a restauração ocorreria na ausência do Tirshatha ou Governador, que estava na Babilónia, mas com seu conhecimento (ref. Neem. 13:4-5, 6-7). Parece que ele se encontrava ausente.

 

De acordo com Neemias 13:6., deduz-se que, no início do ano Trigésimo segundo, ele pediu permissão para regressar a Jerusalém, talvez para a restauração religiosa afim de restaurar o Templo e, após os problemas mencionados sob Eliasib até esse momento. No entanto, regista-se contribuindo de forma pessoal com uma quantidade substancial de dinheiro e bens para a restauração e remodelação do Templo e o sacerdócio. Isto foi em outubro de 374 no ano novo babilónico, dado que o Ano Novo babilónico seguinte de Teshritu ou Tishri começou no ano de Trigésimo terceiro de Artaxerxes II. Toda esta actividade tinha terminado antes do sétimo mês ou Tishri de 373. Devemos assumir pelo texto abaixo indicado que Neemias regressou em Tishri antes da Festa dos Tabernáculos, e aparentemente a tempo para o período das Trombetas. Assim, Neemias 13:6 deve ser dirigido para assinalar que ele regressou pelo ano Trigésimo segundo, e a redacção é torpe na tradução, ou existe outra explicação.

 

2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. 3 E leu nela diante da praça que está fronteira à porta das águas, desde a alva até o meio-dia, na presença dos homens e das mulheres, e dos que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei.

 

O texto aqui está literalmente com o entendimento para ouvir. O conceito não é simplesmente “ todos excepto as crianças” como o vê Soncino, mas antes os que têm capacidade para agir sobre o que ouviram e interiorizavam. A Bíblia utiliza este conceito de escutar sem ouvir a propósito dos que estão cegos espiritualmente (ref. Prov. 20:12; 28:9; Ecl. 1:8; Isa. 33:15; Mat. 13:13-15; Luc. 8:10; Actos 28:26-27; Rom. 10:17; Gál. 3:2,5). Escutar provém da fé.

 

O termo Primeiro dia referente às Trombetas significa que a medida do tempo aqui foi de uma actividade que durou dois dias. O Primeiro Dia era a Festa das Trombetas e a Lua Nova. Este acontecimento anunciou a restauração. Podemos justificar esta medição e o que podemos aprender com ele?

 

As datas para as Luas Novas em Jerusalém no ano de 375 a.C. foram:

.  set. 12, 18h40 no dia Juliano 1584709

.  oct. 12, 18h05 no dia Juliano 1584739

 

O primeiro dia do mês nestes casos era o dia 13 de setembro e o dia 13 de outubro e de aí no dia Juliano seguinte para cada mês.

 

O 1º de Tishri foi o 13 de Setembro no ano de 375 a.C. Aqui começou o ano de Jubileu até que foi tocado na Expiação do ano de 374 a.C.

 

As datas para as Luas Novas em Jerusalém no ano 374 a.C. foram:

.  sep. 1 às 06h27 no dia de Juliano 1585062

.  out. 1 às 06h29 no dia Juliano 1585092

 

Portanto, segundo as regras estabelecidas, o 1º de Tishri foi no 1º de outubro do ano 374 a.C.

 

Os cálculos com relação a 374 a.C. determinam uma certa quantidade de assuntos importantes que têm sido escondidos ou ignorados pelas autoridades Rabínicas.

 

Parece que tem sido a politica ocultante, mais ou menos deliberada, entre as autoridades rabínicas e o Cristianismo dominante dos séculos. A situação real retira toda a dúvida demonstrada que ambos os lados estão equivocados e condenados pelas suas tradições. No entanto, isto demonstra realmente a fidelidade do sistema judaico em guardar o Sábado e a semana intacta durante todo o período.

 

A determinação do calendário referindo-se unicamente a Tishri, determinado pelo equinócio, é demonstrada como sendo aqui falsa. O equinócio cai em setembro e, nesse ano, aquilo teria colocado demasiado cedo a Lua Nova em Nisan, segundo as regras do calendário aceites geralmente, enquanto ao equinócio em Nisan. No entanto, as Trombetas não teriam sido numa sexta-feira, mas sim num domingo, neste caso seria muito mais problemático. Contudo, seguem-se aqui as regras standard para Nisan, compreendidas na primeira Igreja e tal como foi observada no período do Templo segundo as regras dos Saduceus e também dos Samaritanos, o 1º de outubro torna-se assim as Trombetas e cai, como entenderíamos de acordo com a formulação do texto, numa sexta-feira. No entanto, aqui também são destruídas muitas outras ficções.

 

Entende-se assim que a restauração teve lugar no ano jubileu, durante o período do sétimo mês até chegar directamente ao Ultimo Grande Dia, e as restaurações foram feitas como tínhamos esperado conforme a lei. Parece, após o texto em Neemias que só vieram a entender completamente este assunto durante o ano Sabático e o implementaram apenas no sétimo mês do Jubileu mesmo e aparentemente em oposição ao Sumo-Sacerdote e seu séquito. Talvez isto também explica porque é que o Templo é de importância secundária a esta restauração, na Leitura da Lei.

 

É demonstrado que o sistema de adiamentos é falso porque a Lua Nova chegou às 06h29. Também aqui estão implicados dois Sábados consecutivos. Assim vemos que o sistema de conjugação estava instalado, de facto com efeito como esperaríamos segundo o nosso conhecimento pelos sistemas samaritano e saduceu em funcionamento durante o ultimo período do Templo e da Mishnah enquanto para Sábados consecutivos e também Expiação.

 

Assim, as actividades mencionadas aqui em Neemias vinculam-se à restauração e são o que poderíamos esperar que ocorra num ano de Jubileu que se segue a um ano de Sábado. A preparação do ano de Sabático está vinculado estritamente ao Jubileu e marcou um período de grande restauração ma história judaica.

 

O texto demonstra que nesta oportunidade, à Festa das Trombetas seguiu um segundo dia. A Bíblia é silenciosa nada a propósito de uma Festa de Trombetas de dois dias de duração, e os Rabinos tentam de insinuar que era um Rosh Hashanah de dois dias, para justificar as suas tradições. Soncino diz que era Rosh Hashanah, o Ano Novo, um dia de santa convocação e cita Levitico 23:24. No entanto, guarda convenientemente silêncio a propósito da direcção explícita de Deus que Abib ou Nisan deviam de marcar o início dos meses, e portanto o Ano Novo para Israel (Êxodo 12:2). Rosh Hashanah, o Ano Novo babilónico em Tishri, não foi introduzido antes do período pós-Mishnaico e, a partir do terceiro século após a morte de Cristo (ver Kohn, The Sabbatarians of Transylvania).

 

O versículo 3 diz que Esdras leu a lei até ao meio-dia. Isto não deve interpretar-se de maneira que as pessoas não sigam a lê-la depois do meio-dia. Soncino apoia que pode ser que alguns continuaram com as explicações a partir desse momento, ou que tinham feito uma pausa por causa do calor do meio-dia. O texto continua explicando exactamente o que se passou. O púlpito que se menciona aqui, de facto, era um estrado elevado onde cabiam catorze sacerdotes.

 

4 Esdras, o escriba, ficava em pé sobre um estrado de madeira, que fizeram para esse fim e estavam em pé junto a ele, à sua direita, Matitias, Sema, Ananías, Urias, Hilquias e Maaséias; e à sua esquerda, Pedaías, Misael, Malquias, Hasum, Hasbadana, Zacarias e Mesulão. 5 E Esdras abriu o livro à vista de todo o povo (pois estava acima de todo o povo); e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. 6 Então Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo povo, levantando as mãos, respondeu: Amém! Amém! E, inclinando-se, adoraram ao Senhor, com os rostos em terra. 7 Também Jesuá, Bani, Serebias, Jamim, Acube; Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas explicavam ao povo a lei; e o povo estava em pé no seu lugar. 8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura….

 

A sequência era que as pessoas levantaram-se para a bênção e depois a lei lia-se e era explicada pelos sacerdotes e Levitas às pessoas durante a leitura (mencionam-se alguns nomes novamente em 9:4 e 10:10 e seg). O sentido é compreendido como porem-se de pé ou prestarem atenção à leitura da lei e estarem em silêncio (ref. Job 32:16). Assim, não é simplesmente uma questão de ler a Tora, os cinco primeiros livros da Bíblia, ou só um como alguns o têm feito, a saber o texto de Deuteronomio. A lei deve ser explicada preceito por preceito, linha sobre linha, um pouco aqui, um pouco ali (Isaías 28:10-13). Estes preceitos da Lei foram compreendidos pela forma em que foram explicados por Moisés, como se vê em Hebreus 9:19.

 

9 E Neemias, que era o governador, e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que ensinavam o povo, disseram a todo o povo: Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus; não pranteeis nem choreis. Pois todo o povo chorava, ouvindo as palavras da lei. 10 Disse-lhes mais: Ide, comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque este dia é consagrado ao nosso Senhor. Portanto não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força….

 

Este dia é descrito como Santo e como uma festa do Senhor. Não era por conseguinte um Sábado semanal, pois assim não teria sido necessária explicação extra, senão o dia de Festa que caiu no primeiro dia. Segue o teu caminho e come a gordura e bebe vinho doce e envia porções para aqueles que não têm nada preparado é uma ordem relacionada para as festas e para velar pelos pobres. Assim, se regista a Neemias como estando presente para a Festa das Trombetas e o texto em Neemias 13:6 deve ser tomado para indicar que ele regressou de Babilónia durante o ano trigésimo segundo. Não podia ser o ano seguinte pois ele disse o ano trigésimo segundo. O trigésimo terceiro ano começou com a Lua Nova de Tishri de 373, que era o Ano Novo babilónico. Neemias assinala que tudo isto chegou no trigésimo segundo ano, e para harmonizar ambos os textos teve que regressar em Tishri de 374. Ele tinha regressado para este importante acontecimento e seu apoio obviamente tinha sido obtido previamente. Ele declara que não tinha estado ali durante os acontecimentos anteriores ao ano trigésimo segundo.

 

Assim, há três alternativas que rodeiam os acontecimentos e os textos relativos às Trombetas do ano 374 a.C.

 

  1. A alternativa provável é que Neemias voltou para as Trombetas e para a Restauração. O resto do texto parece indicar também que assim foi.

 

  1. – Alternativamente, o Livro de Neemias, e o seu texto, poderia ter incluído porque ele enviou seu apoio e as suas ordens para as provisões e sacrifícios como era requerido conforme a Lei mas ele mesmo chegou durante a festa ou depois das Trombetas e antes da dos Tabernáculos, e assim foi por isso incluído no registo das actividades. Ele todavia era Tirshatha ou governador, estivesse na Babilónia ou em Jerusalém

 

  1. – A terceira alternativa é que chegou à separação, após Tabernáculos, e que estabeleceu seguidamente o templo e é mencionado no texto por respeito. Esta é uma alternativa que poderia interpretar-se no texto de Neemias 13:3-6 ao ler-se em separado e tendo em conta que ele estava ali alguns dias antes do ano trigésimo segundo. No entanto, ao ler-se junto com o capítulo 7 parece que o capitulo 13 dessa maneira obscurecesse o propósito quando é interpretado desta maneira.

 

No entanto, o marco de tempo é exacto afim de determinar o mês e o ano, não dando opção para erro. Não pode ser no ano anterior, começando no ano civil na Babilónia e o próximo ano começa nas Trombetas segundo o calendário civil dos babilónios, que foi trazido para a Judeia pelo povo e adoptado pelos Fariseus e pelas tradições Rabínicas posteriores herdadas deles.

 

Se a contagem do tempo foi tomada de Nisan a Nisan por respeito ao cálculo bíblico, então as actividades tiveram lugar de março a outubro de 374 a.C. e não existe nenhum problema em absoluto. A morte de Dário II regista-se no ano de 405 a.C. por Bernard Grun (The Timetable of History (O Horário da História) 3ª ed.., Touchstone, 1991, p. 14) que apoia este ponto de vista (ref. W.Stein Kulturfahrplan). É, com efeito, a solução real e aquilo tem consequências de grande alcance para o sistema Rabínico. A posição actual do governo egípcio é que Dário II já estava morto na primavera do ano de 404 a.C.  (Egyptian Ministry of Tourism (Ministério Egípcio de Turismo), http://www.touregypt.net/index.htm). O Oxford Classical Dictionary (Dicionário Classico de Oxford) (“Artaxerxés II” 3ª ed, 1996, p. 182; ref. P. Briant, De Cyrus a Alenxandre (De Ciro até Alexandre), 1996) estabelece o reinado de Artaxerxés de 405/404 a 359/358. A solução é muito simples e muito importante para o Judaísmo, para o Cristianismo e o Islão modernos.

 

O Calendário Civil babilónico não foi usado nas referências de Esdras e de Neemias. Isto é o que se esperava de uma verdadeira restauração religiosa. As referências são para o ano Sagrado que começa em Nisan. Os cálculos do tempo estão todos baseados de Nisan a Nisan. Portanto, o ano começou em Nisan e as referências em Neemias relacionam-se com Neemias regressando em princípios do ano Trigésimo segundo contando a partir da sua apropriação à morte de seu pai Dário II. Neemias regressou em algum momento depois do 1º de Nisan e a tempo para preparar o templo e participar nas Festividades como se regista em Esdras. Esta foi uma verdadeira restauração de Deus.

 

As implicações deste acto, com efeito, são de grande envergadura. Provavelmente explica porque é que as datas de sua apropriação e os detalhes são tão mal expostos por ambos, o Judaísmo e o Cristianismo. Demonstra que o calendário babilónico e o Ano Novo babilónico são característicos do último período posterior ao templo, que o Judaísmo rabínico herdou dos rabinos babilónicos. Seu sistema de calendário não tem nada a ver e nunca teve algo a ver com o verdadeiro sistema do Templo. Por esta razão o Judaísmo dá-se bem com o sistema Protestante e tratam de localizar a construção do Templo e da profecia de Daniel no reinado de Dário I, em vez no do reinado de Dário II, apesar da clara indicação do livro de Esdras e da indicação dos primeiros escritos rabínicos, que fazem de Esdras um contemporâneo de Alexandre o Grande, morrendo os dois no ano de 323 a.C. De facto, a questão é que o sistema do calendário de Hillel e o Rosh Hashanah são uma fabricação anti bíblica do Judaísmo Rabínico babilónico e não tem nada a ver de forma absoluta com o sistema da Bíblia, tal como foi restaurado aqui por Esdras e Neemias e utilizado durante o período do Templo. Rosh Hashanah e este calendário são tão pagãos como os deuses gregos que foram postos no templo por Antioco Epifanes. Devido a este falso sistema de adoração no Templo de Jerusalém, que se tornou tão necessário a construção do Templo de Heliopolis por Onias IV de acordo com a instrução dada por Deus em Isaías 19:19. 

 

O povo na Restauração de Esdras e Neemias chorou porque não estavam a seguir as leis de Deus e não as tinham guardado, ainda que estivesse registado que se tinha observado a festa dos Tabernáculos e a Páscoa (ref. Esdras 3:4). A reacção assemelha-se à de Josias em 2ª Reis 22:11,19. O dever do príncipe é de fornecer os sacrifícios a partir do imposto do Príncipe e por conseguinte é provavelmente Neemias como Tirsatha (ou governador) que fala no versículo 10 (contrariamente ao que afirma Soncino)

 

11 Os levitas, pois, fizeram calar todo o povo, dizendo: Calai-vos, porque este dia é santo; por isso não vos entristeçais. 12 Então todo o povo se foi para comer e beber, e para enviar porções, e para fazer grande regozijo, porque tinha entendido as palavras que lhe foram referidas…

 

Pelo seu estudo e sofrimento ao saberem que tinham ignorado a Lei, ainda assim encontraram gozo na Lei e na generosidade de Deus. Deveriam de ter lido a Lei em cada ano Sabático e não como aqui, apenas no Jubileu. Não existe registo algum de outro evento comparável ou algum tipo de outra actividade similar ao Jubileu nos anos subsequentes. A Lei leu-se neste ano e marca ambas actividades, a leitura e a restauração. Também deveria considerar-se que a Lei talvez se leia no final do Sétimo Sábado nos Tabernáculos do Jubileu em lugar, melhor ainda, em adição a, no inicio do Jubileu ao sétimo mês do ano Quadragésimo Nono e de Sábado.

 

13 Ora, no dia seguinte ajuntaram-se as cabeças das casas paternas de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, na presença de Esdras, o escriba, para examinarem as palavras da lei; 14 e acharam escrito na lei que o Senhor, por intermédio de Moisés, ordenara que os filhos de Israel habitassem em cabanas durante a festa do sétimo mês; 15 e que publicassem e fizessem passar pregão por todas as suas cidades, e em ramos de oliveiras, de zambujeiros e de murtas, folhas de palmeiras, e ramos de outras árvores frondosas, para fazerdes cabanas, como está escrito…

 

As espécies mencionadas aqui tais como o ramo de mirto ou hadas shoteh erram distintas às de lulab ou o ramo de palma que se empregam nas cerimónias religiosas. A oliveira silvestre é literalmente a árvore do azeite (ref. Isaías 41:19; e Soncino).

 

Este texto a propósito dos tabernáculos encontra-se em Levitico 23:40. É por conseguinte a Tora que foi lida e não só o Deuteronomio.

 

16 Saiu, pois, o povo e trouxe os ramos; e todos fizeram para si cabanas, cada um no eirado da sua casa, nos seus pátios, nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim. 17 E toda a comunidade dos que tinham voltado do cativeiro fez cabanas, e habitaram nelas; pois não tinham feito assim os filhos de Israel desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia. E houve mui grande regozijo. 18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembleia solene, segundo a ordenança. (AAC)

 

O nome de Yeshua é a forma hebraica que compreendemos como Josué, e traduzido como Jesus do grego.

 

É obvio que a Festa dos Tabernáculos foi celebrada nos primeiros dias do regresso como vemos em Esdras 3:4. Assim, esta festa dos Tabernáculos foi diferente e distinta da habitual. Soncino tenta explicar que estava na alegria com a qual se celebrou, mas esse é outro problema. A resposta encontra-se no tipo de actividades empreendidas. A restauração da propriedade, da usura e de terras, e também dos próprios israelitas, torna esta celebração característica a uma de Jubileu, e podemos esperar que seja uma que siga ao Sábado e à restauração da Lei.

 

A restauração das dívidas foi exigida como requerida no ano de Jubileu, segundo se vê em Neemias no capítulo 5, o qual segundo Neemias 5:14 e seguintes, foi aparentemente empreendida no ano Trigésimo segundo de Artaxerxes que era a partir de outubro de 374 a.C. no calendário babilónico, mas a partir de Nisan no calendário hebraico, como o podemos ver. Os comentários acrescentados no capítulo 5 de Neemias, versículo 14 em diante, depois dos eventos mencionados, detalham a época.

 

Pode-se determinar o ano no calendário pelos anos do reinado de Artaxerxes II mencionados neste livro e os anos do calendário consagrado. A estrutura e tempos também se assinalam no artigo O Sinal de Jonas e a Historia da Reconstrução do Tempo [013].

 

A leitura da lei é feita em cada ano Sabático de acordo com Deuteronomio 31:10-12. O termo livro da lei entende-se que é a Tora e a referência é feita também em Deueronomio. 30:10. O termo é compreendido como o Rolo da Tora. Bullinger faz a mesma comparação e menciona também 2ª Reis 22:8 e 23:25 e faz uma anotação sobre Êxodo 17:14 à qual se refere. 2ª Reis 22:8-13 comparando com 23:25 mostra que o livro da lei devia ser lido e se não fosse assim, a nação seria castigada (v. 14 e seg).

 

Vemos pelo versículo 18 que a lei foi lida dia após dia; não é por conseguinte aceitável ler só simplesmente no Ultimo Grande Dia ou só em qualquer outro dia. A festa guarda-se em cada dia de conformidade com a lei e o oitavo dia foi uma assembleia solene como o Ultimo Grande Dia (ref. Lev 23:36; Num. 29:35) com seus respectivos sacrifícios (ref. Soncino).

 

Então, no dia vigésimo quarto do sétimo mês, o povo afastou-se. Soncino sustenta que isto ocorre dois dias depois da festa dos Tabernáculos ou mais exactamente dois dias depois do Ultimo Grande Dia. Bullinger sustenta que isto é uma situação diferente, no entanto, Soncino está provavelmente correcto pois foi observado como Jejum. Era o primeiro dia que era possível jejuar e realizar estas acções porque o Ultimo Grande Dia caiu numa sexta-feira também no ano 374 a.C. e portanto o primeiro dia depois da festa foi um Sábado e por isso não se podia ter fazer jejum. O Vigésimo quarto dia era a primeira ocasião para o fazer e também confirma o cálculo de tempo, como se menciona anteriormente.

 

Confessar pecados dos pais não é estranho como o vemos aqui e nos Salmos e em Esdras 9:6-15. O arrependimento dos indivíduos englobava a nação de Israel. O indivíduo é parte da nação como um todo e portanto há uma identificação completa com a vergonha e o arrependimento pela idolatria que foi introduzida por estrangeiros (ver. Esdras 9:2; Davies; Soncino).

 

Aqui neste dia, eles leram o texto da Lei durante uma quarta parte do dia e depois confessaram seus pecados perante Deus noutra quarta parte do dia. Assim, Soncino diz que passaram a metade do tempo escutando o recital e depois noutra metade confessando e orando. Isto segue o formato da leitura, onde a Lei se devia ler até ao meio-dia e depois era explicada.

 

A Aliança nacional que foi feita no Vigésimo quarto de Tishri é extraída de Génesis e pode ser comparada com os textos em Isaías 43:16; 44:6; Salmos 83:19; 1ª Reis 22:19; Salmo 78:14; 103:21; Êxodo 3:7; 13:21; 14:15 e seg; 15:10; 18:11; 19:20; Num. 14:14.

 

Soncino sustenta que a nota de 9:14 que se refere a Seu Sábado Santo deve ser comparada com o provérbio rabínico que O Sábado supera todos os mandamentos da Tora (p. Ned. 38b). Isto é expressamente contrastante com as palavras do Messias onde os dois Grandes Mandamentos da Lei são de capital importância como citado também por Gamaliel.

 

Só se pode apenas deduzir por este enfoque que, se o mandamento para observar o ano Sabático e a Leitura da Lei como se requer por expressa ordem de Deus para Moisés através de Jesus Cristo fosse guardado, então não haveria nenhum mal entendido. A Leitura da Lei elimina a intrusão das tradições e permite a restauração do Jubileu e o Sábado da terra. A Leitura da Lei obedece à vontade de Deus e torna as pessoas mais fortes e dá-lhes uma visão do plano de salvação.

 

É importante observar de resto que o quadragésimo nono ano Sabático deste Jubileu aparentemente também se relaciona às sete semanas dos anos, ou seja os quarenta e nove anos da profecia de Daniel 9:25.

 

Daniel 9:25-27 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos. 26 E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá; e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações. 27 E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador. (AAC)

 

Assim, esta restauração sob Esdras e Neemias foi predita por Deus através do profeta Daniel, como fazendo parte das Setenta Semanas dos Anos. Estas também estiveram ligadas ao sistema do Jubileu. Os últimos dias para o arrependimento dos judeus no período do Templo foram então durante o ano Sabático de 69/70 d.C. Eles não se arrependeram da sua apostasia e das falsas tradições e então por volta do 1º de Nisan 70 d.C., os exércitos romanos sob Tito tinham cercado Jerusalém. Tudo isto conforme o grande sistema de jubileu de Deus. No último período de sete anos, Judá foi em cativeiro. Os últimos sete anos do Jubileu Quadragésimo Nono a partir do começo das setenta semanas dos anos profetizados por Daniel, e que conduziram à restauração de Esdras e Neemias verão o regresso do Messias e conduzirão a desolação sobre o desolador.

 

O ano Sabático do Vigésimo primeiro do Quadragésimo Jubileu desde o Messias é identificado segundo este texto como o ano de 1998. Esta actividade dos Últimos Dias permitiu a Leitura da Lei e a restauração da compreensão do sistema do Jubileu e do calendário

 

O ano Sabático de 1998 é importante nesta sequência porque segue os pontos de demarcação na sequência dos Jubileus importantes e do Milénio. 1996 foi o aniversário 3.000 ou sexagésimo jubileu desde a entrada de David em Jerusalém. Era também o ano 2.000 ou quadragésimo jubileu desde o nascimento do Messias. 1997 marcou o fim do Tempo dos Gentios cuja duração é de sete tempos ou 2520 anos desde a invasão do Egipto pelos babilónios sob Cambisses no ano de 525 a.C., que seguiu os dois períodos de quarenta anos depois da vitória de Nabucodonosor sobre eles em Carquemixe no ano de 605 a.C.

 

Os próximos três períodos Sabáticos seguintes que nos conduzem até 2019 presenciarão a ruptura final do sistema da terrestre antes da chegada do Messias. 2027 é o Quadragésimo jubileu desde o ministério do Messias. 2028 é o primeiro ano do Jubileu dos Jubileus, ou o Jubileu Quinquagésimo desde a ordem de construir o Templo e da Restauração de Esdras e Neemias. Neste Jubileu, o Messias restaurará o seu sistema Milenário e o governo do planeta em conformidade com as Leis de Deus.

 

O Plano de Deus é feito de uma maneira e em ordem segundo a Sua Lei e Seus sistemas de Calendário. Gloria ao Senhor Deus dos Exércitos por Ele ter-nos dado as chaves para restaurar o Seu sistema segundo a Sua Palavra.

 

Apêndice para a Leitura da Lei com Esdras e Neemias

 

Notas Sobre a Determinação do Cativeiro de Joaquim

A determinação do cativeiro está centrada na determinação de Adar e WeAdar ou Adar II no ano em questão. Aquilo tem um efeito vital sobre a colocação dos jubileus nos anos 27/28 e 77/78 ou em 28/29 e 78/79 para os séculos da era actual. O mês de Adar tem o efeito de tornar um ano completo nos antigos cálculos dos reinos Este efeito vê-se de maneira mais enfática na determinação do décimo quinto ano de Tibério como está registado em Lucas, para o início do ministério de João o Baptista (ver o artigo O Momento da Crucificação e da Ressurreição [159]).

 

A determinação do mês de Adar e de (We) Adar no ano de 597 a.C. é feito pelas fases da lua. A A Judaica tem uma nota sobre o cativeiro e coloca o 2 de Adar no 15/16 de março de 597 a.C.

 

A Enciclopédia Judaica, Volume 6, artigo Ezequiel, pagina 1082, nota de pé 1 diz:

 

A contagem dos anos relativos às datas começa no exílio do Rei Joaquim (1:2; 33:21; 40:1), ou seja o 2 Adar (meados de março) de 597, de acordo com uma crónica babilónica. Contudo, em II Crónicas 36:10 menciona-se que o exílio teve início ao “final do ano”, ou seja, o mês seguinte, Nisan, o começo do 8º ano de Nabucodonosor (II Reis 24:12). A era do exílio portanto começou em Nisan (abril) de 597 e os seus anos, como os anos dos reinados babilónicos, era contada de Nisan a Adar.

 

Isto é incorrecto. Os judeus referem-se a Adar 1 como Adar e a Adar 2 como e Adar ou WeAdar. Eles não usam os termos Adar 1 e 2. Simplesmente usam Adar e Adar.

 

A referência sobre o final do ano em 2ª Crónicas 36:10 refere-se ao equinócio de março. Não se refere ao mês de Nisan. A referência da Bíblia sobre o “ final do ano “ para Tabernáculos também significa que é o período do equinócio de setembro. O equinócio vernal cai dentro do WeAdar sete vezes em cada ciclo de dezanove anos. Não há assim nenhum conflito entre as Crónicas babilónicas e o texto de 2ª Crónicas referente a questão do cativeiro.

 

Ezequiel faz referência ao trigésimo ano. Tal referência não é um trigésimo ano de nenhum rei ou sistema conhecido. A simples afirmação é vista como compreendida no texto do Antigo Testamento.

 

Há também outra restauração que é incorrecta, uma dada por Wiston, sendo baseada numa estrutura defeituosa dos anos de reinados. Algumas confusões originaram-se por isto algumas vezes.

 

Ao determinar as Luas Novas para o ano de 597 mostra-nos que houve um WeAdar naquele ano.

 

A Lua Nova caiu no 12 de março às 15h00, hora média local (HML) de Jerusalém. A seguinte Lua Nova caiu em 11 de abril às 07h33. O equinócio caiu no dia 27 de março às 13h33 HLM de Jerusalém.

 

São mais de 14 dias completos de 12 de março de 597 ao 27 de Março de 597, de tarde a tarde, teríamos então dezasseis dias. Então, a Lua Nova de março não seria a mais próxima do equinócio, e o dia 11 de abril às 07H33 é a Lua Nova de Nisan. Assim temos um WeAdar e o 2º de WeAdar é o 14/15 de março, mesmo assumindo que o 13 de março é o início do mês e não o dia 15/16 de março, como a Enc. Judaica afirma.

 

Portanto, o cativeiro começou no final do ano, é o mesmo que dizer no momento do equinócio, que estava no WeAdar e no 2º de WeAdar ou 14/15 de março, ou 15/16 de março, de acordo com a estimativa judaica.

 

O ano é assim calculado pelo começo do ano precedente em abril do 598 a.C.

 

Abril de 597 a.C. é assim o início do segundo ano. 596 a.C. é o inicio do terceiro ano. 595 a.C. é o inicio do quarto ano, e 594 a.C. é o inicio do quinto ano do cativeiro de Joaquim

 


 

Tabela do Reinado de Artaxerxes II e das Actividades de Esdras e Neemias

                

 

 

 

423 a.C.

Dário II. Decreto publicado em 422 a.C.  (Esdras 6:1 e 4:24) (ou seja o seu segundo ano) para começar a construção. De acordo com Esdras 5, parece que Ageu e Zacarias profetizaram em 423 a.C. e 422 a.C. As 70 semanas de anos começam a partir do ano 423/422 a.C.  (ou seja o primeiro ano do novo período de jubileu). Construção terminada no sexto ano de Dário o Persa (Esdras 6:15) no 3 de Adar, ou seja março de 418 a.C. Dário morre no período do final do ano 405 à primavera de 404.

404 a.C.

Artaxerxés II (Arsakes) enfrenta a rebelião egípcia no seu advento (a primavera ou Nisan 404)

402 a.C.

Artaxerxés perde o Egipto

401 a.C.

Guerra Civil Persa. Os Gregos são vencidos na batalha de Cunaxa e retiram-se para as costas do Mar Negro

398 a.C.

Decreto de abastecimento publicado para o regresso de Esdras no sétimo ano, provavelmente premiando a lealdade judaica Esdras 7:1-26)

387 a.C.

Artaxerxés vence os Espartanos e detém as suas intromissões. A paz do rei faz com que a Pérsia reocupe Ionia

 

 

 

 

 

385 a.C.

Neemias é nomeado governador da Judeia a partir de Nisan de 385 a 372 a.C. quando a cidade e as muralhas foram reconstruídas (Neemias. 5:14). Eliasib é o Sumo-sacerdote (Neemias 3:1). Era a segunda carta ou decreto de Artarxerxés. Era para a reconstrução das portas das fortalezas do Templo e para as muralhas da cidade (o Templo já tinha sido construído – Neemias 6:10-11) A cidade parecia ter sido danificada durante a guerra civil na qual os babilónios e os judeus israelitas obviamente apoiaram o rei. Era o ano da Restauração sob Esdras e Neemias. Começou com o decreto em Nisan. As muralhas foram terminadas no Vigésimo quinto dia do sexto mês a tempo para a restauração e a Leitura da Lei no Vigésimo ano de Artarxerxés II, sendo o ano Trigésimo Nono do nono jubileu antes do ministério do Messias.

 

375/4 a.C.

Aquilo termina a profecia de Daniel 9:25 do primeiro ano Consagrado das sete semanas dos anos, ou seja 49 anos a partir do ano 423/2 a.C. a 375/4 a.C. Isto foi também o ano 49 do Jubileu. O cálculo do tempo faz-se de Nisan a Nisan.

 

 

374/3 a.C.

Nisan do ano de Jubileu de 374 a.C. começa no ano Trigésimo segundo de Artaxerxés II. Não é declarado especificamente se a restauração das terras por Neemias fosse uma restauração de Jubileu. Era um ano de Jubileu e parece provável que era o caso, e que, por conseguinte, foi o ultimo Jubileu observado que se conhece.

374/3 a.C.

Trigésimo segundo ano de Artaxerxés. Neemias volta da Babilónia para Jerusalém e encontra o Templo desordenado sob a jurisdição de Elaisib e Tobias (Neemias 13:6). Neemias restaura o Templo e faz aprovisionamentos para os Levitas e cantores que voltam ao Templo (Neemias 13:10-11). Restabelece o dízimo e purifica os Sábados (Neemias 13:12-19).

323 a.C.

Esdras morre no mesmo ano que Alexandre o Grande (Seder Olam Rabbah 30).