Igrejas Cristãs de Deus
[139]
(Edição 2.0 19940908-19990904)
Esta oferta, que começa na Festa dos Tabernáculos é regulamentada pelas ordenanças e tem uma série de requerimentos que os Cristãos deveriam de conhecer. As três sequências de ofertas são reguladas. O estudo cobre a Festa da Colheita, o censo e o imposto da Expiação, as luas cheias, o Pentecostes, as Trombetas, o juízo de Satanaz, as responsabilidades dos ressuscitados e a formação no exército de Deus.
Christian Churches of God
PO Box 369, WODEN ACT 2606,
AUSTRALIA
Correio electrónico: secretary@ccg.org
(Direito de propriedade literaria ã 2000 Wade Cox)
(Tr. 2006)
Este documento pode ser copiado livremente e distribuido gratuitamente com a condição expressa de que seja feito na sua totalidade e sem modificações ou rasuras. Deve-se incluir o nome do editor e a direcção e o aviso de direitos de propriedade literária. As citações breves podem ser incluidas em artigos críticos e revisões sem interferir nos direitos da propriedade literária.
Este documento pode-se obter nos sites da Internet:
http://www.logon.org y http:
//www.ccg.org/
A Colheita [139]
Há três estações de festa. A Festa da Colheita é a terceira vez de apresentação perante o Senhor, chamada a Festa dos Tabernáculos ou a Festas das Cabanas (Êxodo 23:14-16; 34:22-23; Levitico 23:33-44).
Levitico 23:33-44 Disse mais o Senhor a
Moisés: 34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo
mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. 35 No primeiro dia
haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. 36 Por sete dias
oferecereis ofertas queimadas ao Senhor; ao oitavo dia tereis santa convocação,
e oferecereis oferta queimada ao Senhor; será uma assembleia solene; nenhum
trabalho servil fareis. 37 Estas são as festas fixas do Senhor, que proclamareis como santas
convocações, para oferecer-se ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de
cereais, sacrifícios e ofertas de libação, cada qual em seu dia próprio; 38 além dos sábados
do Senhor, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de
todas as vossas ofertas voluntárias que derdes ao Senhor. 39 Desde o dia
quinze do sétimo mês, quando tiverdes colhido os frutos da terra, celebrareis a
festa do Senhor por sete dias; no primeiro dia haverá descanso solene, e no
oitavo dia haverá descanso solene. 40 No primeiro dia tomareis para vós o fruto de
árvores formosas, folhas de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros
de ribeiras; e vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus por sete dias. 41 E celebrá-la-eis
como festa ao Senhor por sete dias cada ano; estatuto perpétuo será pelas vossas
gerações; no mês sétimo a celebrareis. 42 Por sete dias habitareis em
tendas de ramos; todos os naturais em Israel habitarão em tendas de ramos, 43 para que as
vossas gerações saibam que eu fiz habitar em tendas de ramos os filhos de
Israel, quando os tirei da terra do Egipto. Eu sou o Senhor vosso Deus. 44 Assim declarou
Moisés aos filhos de Israel as festas fixas do Senhor. (AAC)
Deve-se mencionar aqui que a Israel é-lhe ordenado viver em tendas durante a festa completa. Estas tendas eram feitas originalmente de ramos, mas depois reorganizaram-se ao redor de tendas, provavelmente por razões ambientais e por razões de tamanho. Oseias (Oseias 12:9) menciona que Israel viveu em tendas durante este período e estaria conduzido para viver em tendas ou tabernáculos como o fizeram na festa. Esta maneira de viver em tendas reforçou a restauração de Neemias (Neemias 8:14-17).
O conceito de viver em tendas foi para reforçar a dependência de Israel em Deus, enquanto eles estavam viajando pelo deserto. A restauração envolve a outro êxodo tal como o que Israel teve no Egipto. Desta vez, será como se detalha em Isaías 66:18-24. Este êxodo será maior que o primeiro e tomará o lugar daquele primeiro êxodo. É por isso que as tendas são utilizadas durante a Festa das Tendas ou dos Tabernáculos. A festa representa a ultima fase do Milénio com o Messias que reina desde Jerusalém. Só no Ultimo Grande Dia deixa de ser obrigatório pela lei de Deus de se viver em tendas. Isto é porque O Ultimo Grande Dias simboliza a restauração e a reconciliação final com Deus. Viver em tendas é obrigatório para esta festa.
O capítulo inteiro de Levitico 23 retrata cada uma das festas em sequência, até à Festa dos Tabernáculos e ao Ultimo Grande Dia, explicando a sequência das colheitas. A Colheita é a ultima delas. Veremos, nesta sequência, porque é que há só três colectas obrigatórias em cada ano. É errado ter mais do que três colectas.
O censo feito no Dia da Expiação é um imposto. O estudo Expiação [138] trata do censo inteiro e do imposto cobrado, e porque é que é errado fazer qualquer colecta no Dia da Expiação. É, de facto uma afronta para Jesus Cristo e é uma crítica ao sacrifício de Jesus Cristo. Cristo iniciará novamente o imposto do templo quando se estabelecer em Sião. No entanto, não será iniciado até à sua permanência em Sião.
Ter sete colectas ao ano em cada Dia Sagrado ou, pior ainda, semanalmente é contrário às Escrituras. É totalmente contrário à directiva de Jesus Cristo como o Anjo do Pacto.
O décimo quinto dia do sétimo mês é uma lua cheia. Frequentemente as festas sob o calendário judeu ocorrem quando a lua está a um ou a dois dias antes de estar cheia. A lei relativamente à determinação das festas está explicitamente ligada à Lua Nova, e não ao sistema judaico de calcular o molad de Tishri (Nota: molad corresponde à altura do nascimento da Lua Nova). Levitico 23:33-35 diz:
Levitico 23:33-35 Disse mais o Senhor a
Moisés: 34 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Desde o dia quinze desse sétimo
mês haverá a festa dos tabernáculos ao Senhor por sete dias. 35 No primeiro dia
haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. (AAC)
A festa é um símbolo da nossa saída do sistema do mundo. Cristo retirou-nos do Egipto para Israel. Isso foi um sinal físico de uma redenção futura. Retirou-nos uma vez e vai-nos retirar novamente, quer espiritualmente e quer fisicamente. O primeiro dos primeiros frutos foi Cristo. A Oferta do Molho Movido, oferecida na Páscoa, era representativa de Jesus Cristo como o primeiro dos primeiros frutos.
Pentecostes é A Nossa colheita – e não a de Tabernáculos. A nossa colheita foi no Pentecostes e continua em curso. A razão porque teve que ser no Pentecostes, foi porque o nosso povo, os eleitos, estão a ser colhidos desde o ano 30 d.C.; desde a morte de Jesus Cristo até à época actual. No Pentecostes do ano 30 d.C., foi-nos derramado o Espírito Santo. Este foi o bónus, ou o pagamento antecipado pelos primeiros frutos da nossa chamada e da nossa fé. Aqueles que dormem no pó da terra fazem parte destes primeiros frutos. Portanto não é apropriado para nós ver na Festa das Tendas ou dos Tabernáculos como sendo a nossa colheita. Já estamos a ser colhidos desde o Pentecostes. Havemo-nos de reunir com Cristo no seu regresso. Mas, há muito trabalho para fazer e faremos parte da colheita em esse momento.
A razão pela qual não há colecta nas Trombetas ou na Expiação é porque não tem nada a ver connosco. Qualquer acção realizada nas Trombetas ou na Expiação é meramente através da graça salvadora de Jesus Cristo sob a direcção de Deus. Não temos nada a ver com isso. Ele vem para salvar-nos. Não é algo que pessoalmente nós colhamos ou que façamos. Está feito para nos salvar e para nos proteger. Portanto não há nada que nós possamos oferecer, excepto a nós mesmos. É por isso que a festa das Trombetas não é nomeada como uma colecta e é por isso que nem tão pouco há nenhuma na festa da Expiação. De facto, é especificamente proibido colectar na Expiação, onde um homem não vale mais do que outro. Os eleitos deviam ter entendido isso em outras igrejas e deviam ter olhado para isso como um conceito e deveriam ter perguntado: Porque é que estamos a fazer isto, quando se refere especificamente que é proibido fazê-lo? Nenhum homem deve dar mais ou menos que outro. É um imposto específico. O erro que cometeram os eleitos foi porque não estavam a seguir a verdade. Pelo contrário estavam seguindo a homens.
O conceito desta colheita, como a Colheita, é o estabelecimento da era da estrutura milenária da justiça. Seremos capazes de controlar o planeta e trazer verdade e justiça ao planeta. Criaremos a colheita que talvez podia ter sido feita se Judá tivesse tomado o seu devido lugar. Tal conjectura é problemática porque todas as coisas estão feitas de acordo para a presciência e direcção de Deus. Somos chamados em momentos específicos afim de realizar trabalhos específicos. Quem pode dizer que em qualquer momento já há um numero limitado de eleitos? Quem pode dizer porque é que há um certo tipo de pessoas em determinados lugares que entendem e actuam, e porque é que a maioria não entende? Porque é que são os números tão pequenos? Quem conhece o que Deus está fazendo?
Temos que fazer o nosso trabalho e temos
que seguir a lei fielmente, e entender a sua aplicação espiritual. Deus
chama-nos a cada um, no melhor momento para a nossa parte no plano da salvação.
Por isso Cristo falou em parábolas e por isso é que os mistérios de Deus são
revelados com controlo (ver o estudo Os Mistérios de Deus [131]). Os judeus seguem a
lei, assim eles o dizem, mas não entendem a sua aplicação espiritual. Por isso
eles a inundam com tradições.
Nós agora examinaremos porque é que a oferta deve ser dada na primeira noite da Festa dos Tabernáculos. É representativa da terceira grande colheita. O Êxodo em 23:17-19 diz:
Êxodo 23:17-19 Três vezes no ano todos os teus
homens aparecerão diante do Senhor Deus. 18 Não oferecerás o sangue do
meu sacrifício com pão levedado, nem ficará da noite para a manhã a gordura da
minha festa. 19 As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do
Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe. (AAC)
O versículo inteiro é citado porque não guisarás o cabrito no leite da sua mãe está unido ao versículo 19 e está assim por uma boa razão. A comida referida era um costume religioso oriental alinhado com os mistérios babilónicos. Não tem nada a ver com a mistura de leite e carne. Os sacrifícios também eram guisados. Portanto ferver o cabrito no leite da sua mãe em determinado momento das ofertas teria tido o efeito de ter uma oferta de sacrifício dentro de uma cerimónia dos mistérios e portanto uma idolatria.
Era portanto proibido, e ocorre aqui no texto para aclarar essa noção.
Há também outro conceito no texto. Algumas das traduções dizem sacrifício e outras dizem festa (a KJV, a RV dizem sacrifício, e a RSV, e a BSJ dizem festa). A Bíblia Interlinear trata o assunto e também diz sacrifício.
Não oferecerás com pão levedado no sangue do meu sacrifício, nem a gordura da vítima permanecerá na noite até de manhã.
Este conceito está relacionado ao que é a festa e o que é o sacrifício. A palavra traduzida Festa no Dicionário Hebreu de Strong «DHS 2282» é khawg que significa já seja festa ou uma vítima. Young a agrupa sob o significado de sacrifício, seguindo a de KJV. O Texto Massorético, segundo a Bíblia Interlinear, menciona a palavra de acordo com a Concordância de Strong. O significado é portanto um tanto confuso. Os comentários de Soncino mencionam o que se entende. O texto refere-se a ambos, a gordura do cordeiro da Páscoa (Rashbam) e as ofertas dos peregrinos nas festas (Abraham ibn Ezra). Rashi mantém que os sacrifícios não devem de permanecer toda a noite afastados do altar (Soncino).
Entender este texto é entender quando deve suceder a Colheita, e qual é o seu propósito. A intenção é clara no texto. Deve-se recolher na primeira noite e não deve permanecer nada para a manhã. O significado é duplo, espiritual e físico.
É na festa que o primeiro dos frutos é trazido. Deve de haver uma preparação para a festa. Devemos de ser capazes de ter uma festa de tal maneira que a colheita se possa trazer. Deve haver, sob o simbolismo das colheitas, algo que levar para estabelecer a estrutura milenária.
Também, o conceito é que sobre esse período de oito dias de festa, não se leve a colheita mais tarde, para não haver assim trabalho administrativo desnecessário no dia sagrado. Assim seria se o fez correctamente sob as circunstâncias da colheita.
Quando reintroduzirmos esta lei, quando o nosso Amo vier e implementarmos este sistema, não levantaremos o dinheiro do banco para o pôr numa cesta.
Traremos sim sacos com grão e animais, e nossos primeiros frutos como famílias para a festa designada, e os entregaremos aos sacerdotes, os novos Levitas.
Alguns de nós seremos reis físicos, um sacerdócio; e para os jovens, há uma grande mensagem e bênção em tudo isto. Escutamos frequentemente acerca de como a igreja vai ser arrebatada para Petra ou para qualquer outro lugar, e todos seremos seres espirituais.
Assim os jovens poderiam pensar. E nós? Os que não estão baptizados, que ainda não são suficientemente adultos. Aos jovens raramente lhes dizem que eles vão ser reis e sacerdotes. As crianças serão os líderes deste mundo físico, na grande colheita, a grande Colheita. Fazem parte do Korban da Colheita.
A sequência completa será feita ao começo do Milénio; de tal maneira que todos estarão aí e a colheita será grande. A razão pela qual temos que a fazer na primeira noite é afim para que todo o sacerdócio ou administradores a tenham organizado. Dá-se na noite de tal maneira que as pessoas e os grupos de sacerdotes possam comer. É um assunto de distribuição. Não teremos o tesoureiro indo ao banco no dia seguinte, para retirar os fundos do ano transacto. Não tiramos o grão colhido do ano passado excepto no dos anos Sabáticos. A Colheita é também uma colheita física e temos que apreender a prepara-la. Temos que começar a pensar dessa forma porque há que assegurar que as pessoas à volta estejam organizadas e saberem o que se está passando. Isto faz-se porque, se as nações não guardarem esta festa, nós, como eleitos espirituais, vamos ter que assegurar que não haverá a chuva no seu devido tempo. Essa é a promessa de Zacarias 14:16-19.
Se as nações não enviarem os seus representantes a Jerusalém afim de guardarem a festa, vamos ter que parar a chuva para essas nações. Alguns de nós terão a cargo as nações. Vamos estar a fazer o mesmo trabalho que os demónios deveriam ter feito. Vamos ter que assegurar que todas as coisas possam ocorrer. Estaremos controlando a sequência das actividades durante mil anos e seremos julgados, pela forma como as fizermos. Jesus Cristo nos avaliará pelo nosso trabalho. Responderemos perante o Messias, mas, em particular, os demónios serão julgados pelo forma como nós realizarmos esse nosso trabalho.
Estabeleceremos a norma pela a qual eles
serão medidos, da mesma forma como Jesus Cristo estabeleceu a norma de acordo sobre o qual Satanaz foi medido na
luta do deserto quando eles se enfrentaram.
Pelo o que Cristo fez na sua vida, em seu ministério, assim se estabeleceu
a norma. Por isso ele disse que Satanaz
já foi julgado. Satanaz é o
único que já foi julgado. Os
restantes dos demónios são julgados pelos os seus pares, ou seja nós. Somos os
equivalentes dos demónios e eles serão julgados da mesma forma. Satanaz foi julgado de acordo com a norma estabelecida por Jesus
Cristo. Os demónios são julgados de acordo com a norma estabelecida por nós. Se não pudermos guardar os mandamentos de Deus, não somos
adequados para julgar no sistema Milenário.
1ª João 2:1-5 Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com
o Pai, Jesus Cristo, o justo. 2 E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos
nossos, mas também pelos de todo o mundo. 3 E nisto sabemos que o
conhecemos; se guardamos os seus mandamentos. 4 Aquele que diz: Eu o conheço,
e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade; 5 mas qualquer que
guarda a sua palavra, nele realmente se tem aperfeiçoado o amor de Deus. E
nisto sabemos que estamos nele; (AAC)
Se não guardarmos os mandamentos de Deus e dissermos que conhecemos Deus, estamos mentindo. A Vida Eterna é conhecer ao Deus Verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou (João 17:3). Se dissermos que conhecemos Deus e não guardarmos os seus mandamentos, somos mentirosos.
A Colheita é representativa do nosso trabalho. É por isso que temos de nos concentrar nela. Na véspera da Colheita, devemos concentrar-nos nesta colheita. Não há nenhuma colheita no Ultimo Grande Dia porque o nosso trabalho foi feito durante o período da Colheita até ao Ultimo Grande Dia. O Ultimo Grande Dia é a ressurreição. Falamos da ressurreição e do juízo em outros estudos. Não há colheita depois de começar o juízo. O juízo é a finalização do processo. Então nós atribuiremos e organizaremos. Esta é a função da colheita e tem significado espiritual.
Isto é o que significa três vezes ao ano. O conceito é enfatizado porque não podemos crescer a menos que façamos as coisas da forma como a Bíblia diz que deveriam ser feitas. Não podemos fisicamente ou espiritualmente avançar para a próxima etapa.
Não tomando em conta o que a Bíblia diz, algumas igrejas dão leis administrativas e dizem que devem ter sete colectas porque isso coloca mais dinheiro nos fundos. Mas isto não é uma decisão administrativa. Isto é uma ordem de Deus dada para nós através de Jesus Cristo. Nós não tomamos decisões administrativas sobre a lei. Nem um jota ou nem um til passará da lei até que tudo seja cumprido. O que temos que fazer é obedecer fielmente. Uma vez que tenhamos postos as coisas no seu lugar, cresceremos em conhecimento e entendimento intelectual próprio e no de nossos companheiros.
Quando observamos a Páscoa correctamente, pela primeira vez, começamos a crescer em passos largos de conhecimento. Senão actuamos sobre a verdade, o espírito deixa-nos. Um estudo constante produz novas revelações. Se implantarmos o que sabemos, então é-nos dada a seguinte fase de entendimento. Estas colheitas são pontos chaves para entender a actividade espiritual que ocorrerá no Milénio. Uma vez que ponhamos tudo no seu lugar, entenderemos os intentos e os propósitos de tudo. Esta festa simboliza a rectidão a justiça do sistema do Messias. Vamos implementar a lei inteira. Tudo o que o Messias, como Anjo de Yahovah (Jehovah) no Sinai, deu a Moisés será re-intruduzido em fé absoluta, e nós o faremos.
Cristo não deu a Moisés um má mão para julgar. A Cristandade moderna disse que isto estava bem para Israel e que a lei era para os judeus. Ao dizer que a lei pode ser mudada, a Cristandade tradicional realmente está dizendo que aos judeus foi dado um baralho de cartas empilhadas. Eles têm a sequência da lei e um sistema que não é muito bom mas agora, de alguma maneira, temos algo melhor. O facto é que Cristo entregou um sistema perfeito a Moisés que poderia ter regulado o planeta e poderia ter produzido um sistema milenário então. A lição que tiramos daqui é que necessitamos do Espírito Santo para guardar a Lei. Se todo o mundo tivesse sido convertido por Israel; se houvesse conservado a fé e não se tivessem contaminado com outros deuses estrangeiros, e se não tivessem falhado, seu impacto no mundo teria sido impressionante. Mas eles não conservaram a fé. Não cumpriram o seu trabalho. De forma continuada puseram a lei de lado e perderam de vista o conceito de que é que as colheitas significam. Para além de muitas coisas também não guardaram a Festa dos Tabernáculos por centenas de anos.
Neemias reintroduziu as festas. Ezequiel profetizou que seriam introduzidas novamente. O profeta Ezequiel estava falando em termos milenários.
Neemias e Esdras tinham reorganizado o Templo e ressegurado a cidade de Jerusalém. Encontraram o livro da lei e leram-no depois de se prepararem reuniram o povo. As pessoas choraram. A nação inteira esteve em frente aos sacerdotes e escutaram a leitura da lei (ver A Leitura da Lei com Esdras e Neemias [250]). Há um requisito em cada ano Sábatico de ler a lei.
As igrejas de Deus na sua generalidade não fazem isto. Não se leu a lei nos anos Sábaticos em nenhuma igreja do planeta por séculos. Leu-se a Lei no ano Sábatico de 1998-99 pela primeira vez em muitos séculos na Festa dos Tabernáculos. Fez-se fielmente e agora publica-se em muitos idiomas.
Como se disse anteriormente, estamos sendo consolidados como um grupo.
Deus a seguir vai tratar de nós até que estejamos prontos. Se não estivermos
espiritualmente prontos, Deus nos retirará do grupo. Não seremos acrescentados
em grandes números até que estejamos prontos. Deus acrescentará de acordo com o
Seu Plano. Tudo o que podemos fazer é falar a verdade. É nosso trabalho
desenvolvermo-nos espiritualmente e de crescer, e preparamo-nos para esta
colheita. Somos soldados do exército de Deus, treinamo-nos para chegar a um
ponto donde possamos ser úteis e pararmos ao lado de Jesus Cristo. Como veremos
pelo conteúdo e estrutura da festa, não vai ocorrer com todo o mundo
sentando-se e estando de acordo à mesma mesa.
O Milénio não vai chegar em um estado de tranquilidade e paz. Temos que entender isso e estar preparados para isso. Este significado espiritual da Colheita é importante na compreensão dos tempos. É a Lei de Deus que deve de estar em festa, participando em essas actividades.
q