Igrejas Cristãs de Deus

 

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As Colheitas de Deus, os Sacrifícios das Luas Novas e os 144.000 [120]

 

(Edição 3.0 19951012-19990828)

 

Este estudo mostra a inter relação completa entre o plano da salvação e o significado do sistema sacrificial. A avaliação mostra que há uma relação definitiva entre os números implicados em uma base anual e de Jubileu (usando ambos, o ano profético e também o sinal de Jonas), e a composição dos setenta e dos 144.000. A adesão da Igreja do Novo Testamento à Lua Nova, aos Sábados e aos Dias Santos é vista em uma estrutura mais integral.

 

 

Christian Churches of God

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Tr. 2006

 

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As Colheitas de Deus, os Sacrifícios das Luas Novas e os 144.000 [120]

 


De uma avaliação das Festas, observamos que as Festas são centradas em três estações de colheitas baseadas no Calendário Lunar como funciona no Hemisfério do Norte. As colheitas começam na estação da Páscoa e prosseguem pelo Pentecostes até à Festa dos Tabernáculos. A Páscoa e os Pães sem Levedura ocorrem na Primavera e, portanto vulgarmente é chamada a Colheita da Primavera. O Pentecostes, ou a Festa das Semanas, é a Colheita do Inicio do Verão e a dos Tabernáculos é a Ultima Colheita ou a Colheita do Outono. Estas colheitas são de vários tipos e tamanhos.

 

A colheita inicial é a da Oferta do Molho Movido. Isto tem lugar na Festa dos Pães sem Levedura. Este molho foi ondeada/movida perante o Senhor. Foi só um molho e do primeiro grão colhido. Realmente, vê-se claramente que o simbolismo é o de Cristo como o primeiro dos primeiros frutos. Este evento ocorreu na manhã seguinte ao da sua ressurreição. Ele foi ressuscitado no Sábado pela noite. Maria Madalena veio ao túmulo logo bem cedo no primeiro dia da semana (domingo) enquanto ainda estava escuro, e ela viu que já se tinha levantado. Regressou com Pedro e João mas eles não o viram. Regressaram à sua casa (João 20:10). Ela permaneceu e viu Cristo mais ou menos imediatamente antes da sua ascensão como a Oferta do Molho Movido. Por isso ele não deixou que ele o tocasse, porque ele ainda não tinha ascendido a Deus. Ele deu-lhe instruções para ir ter com os apóstolos e dizer-lhes que ele ascendeu para o Pai deles e o Pai dele, para o Deus deles e o Deus dele.

 

João 20:1-2 No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro. 2 Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram. (AAC)

 

Não há duvida que nesse momento Cristo ascendeu directamente a Deus ou então não havia nenhuma razão para falar como ele falou. Certamente que ele viu aos demais outra vez antes da sua ascensão final e, de facto, que viu a maioria deles nessa noite.

 

João 20:15-23 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, diz-me onde o puseste, e eu o levarei. 16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre. 17 Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e diz-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. 18 E foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor! - e que ele lhe dissera estas coisas. 19 Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco. 20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao verem o Senhor. 21 Disse-lhes, então, Jesus segunda vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. 22 E havendo dito isso, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. 23 Aqueles a quem perdoardes os pecados, são-lhes perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, são-lhes retidos. (AAC)

 

Nota-se que neste texto que a ascensão foi iminente e que Cristo viu os apóstolos nessa noite. Ele soprou e lhes disse como enviou-me o Pai, assim também eu os envio.

 

Ele então já tinha ido onde o Pai está e foi assim que esteve em condições de entregar o Espírito Santo aos apóstolos. Eles, por conseguinte, deveriam ter-se reconciliado com Deus pela Oferta do Molho Movido. Isto está fundamentado para além do facto que, segundo os seguintes versículos, ele estava na posição de satisfazer as dúvidas de Tomé permitindo-lhe contacto como oito dias mais tarde e algumas semanas antes da ascensão final.

 

João 20:24-29 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei. 26 Oito dias depois estavam os discípulos outra vez ali reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja convosco. 27 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente. 28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu! 29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram. (AAC)

 

Cristo pode a partir desse momento permitir começar com o resto da colheita. A sequência seguinte da colheita está reflectida no dia Santo do Pentecostes. Assim a Oferta do Molho Movido foi designada como unicamente ao primeiro dos primeiros frutos, que foi o Messias. A narrativa bíblica indica cada uma destas sequências de colheita. Cristo é o primeiro dos primeiros frutos. Isto menciona-se em Êxodo 23:19.

 

Êxodo 23 14-19 Três vezes no ano me celebrarás festa: 15 A festa dos pães ázimos guardarás: sete dias comerás pães ázimos como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe, porque nele saíste do Egipto; e ninguém apareça perante mim de mãos vazias; 16 também guardarás a festa da sega, a das primícias do teu trabalho, que houveres semeado no campo; igualmente guardarás a festa da colheita à saída do ano, quando tiveres colhido do campo os frutos do teu trabalho. 17 Três vezes no ano todos os teus homens aparecerão diante do Senhor Deus. 18 Não oferecerás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem ficará da noite para a manhã a gordura da minha festa. 19 As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe. (AAC)

 

O primeiro dos primeiros frutos foi reservado especificamente para a Casa de Deus. Este foi a Oferta do Molho Movido e foi essa a oferta que se levou à Casa de Deus. Essa oferta simboliza a ascensão do Messias à Casa de Deus no domingo pela manhã, depois da sua ressurreição como o primeiro dos primeiros frutos de Israel. Isto ocorreu durante a Festa dos Pães sem Levedura. A colheita geral dos primeiros frutos então ocorreu no Pentecostes, chamada aqui a festa da colheita. O calendário desta colheita era a partir do dia depois do Sábado nos Pães sem Levedura. Contavam-se 50 dias a partir desse dia de tal maneira que houve sete Sábados perfeitos, até ao próximo dia depois do Sábado (Lev. 23:15-16. Interlinear Bible). Isto só pode ser um domingo. Assim que a colheita dos primeiros frutos ocorreu sobre os cinquenta dias, desde o dia depois do Sábado até ao dia cinquenta, que foi também um dia depois do sétimo Sábado perfeito, ou semana perfeita, que é sete dias do Domingo ao Sábado. Esta seguinte colheita, a dos primeiros frutos, era a dos eleitos a partir do Pentecostes. Esta colheita está em curso sobre quarenta Jubileus, ou seja cerca de dois mil anos. A terra não pode ser ferida até que isto se complete.

 

Apocalipse 7:3 dizendo: Não danifiques a terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus. (AAC)

 

As mesmas instruções ocorrem em Êxodo 34:18-26. Êxodo 34:22 mostra que o Pentecostes ou a Festa das Semanas, é os primeiros frutos da colheita de trigo.

 

Êxodo 34:18-26 A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te ordenei, ao tempo apontado no mês de abibe; porque foi no mês de abibe que saíste do Egipto. 19 Tudo o que abre a madre é meu; até todo o teu gado, que seja macho, que abre a madre de vacas ou de ovelhas; 20 o jumento, porém, que abrir a madre, resgatarás com um cordeiro; mas se não quiseres resgatá-lo, quebrar-lhe-ás a cerviz. Resgatarás todos os primogénitos de teus filhos. E ninguém aparecerá diante de mim com as mãos vazias. 21 Seis dias trabalharás, mas ao sétimo dia descansarás; na aradura e na sega descansarás. 22 Também guardarás a festa das semanas, que é a festa das primícias da ceifa do trigo, e a festa da colheita no fim do ano. 23 Três vezes no ano todos os teus varões aparecerão perante o Senhor Jeová, Deus do Israel; 24 porque eu lançarei fora as nações de diante de ti, e alargarei as tuas fronteiras; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor teu Deus. 25 Não sacrificarás o sangue do meu sacrifício com pão levedado, nem o sacrifício da festa da páscoa ficará da noite para a manhã. 26 As primeiras das primícias da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus. Não cozerás o cabrito no leite de sua mãe. (AAC)

 

As duas colheitas anteriores foram os tipos específicos, a saber as colheitas da cevada e as do trigo. Isto demonstra que houve aplicações específicas para estas colheitas por cada tipo de grão.

 

Cristo foi o primeiro dos frutos. Os eleitos foram os primeiros frutos da colheita de trigo. A colheita geral do fim do ano foi a da Colheita. Esta colheita é a colheita do trabalho do Senhor. Ocorre mesmo ao inicio dos Tabernáculos, na primeira noite (ver o estudo A Colheita [139]), mostrando que a ultima colheita precede ao período do milénio, o qual é representado pelos Tabernáculos.

 

A última Festa da sequência é ao final dos Tabernáculos e é chamado O Ultimo Grande Dia. Esta Festa representa a segunda ressurreição e é de facto a colheita final de toda a terra. Todos os humanos serão ressuscitados e se encarregarão deles num período de aproximadamente de cem anos. Estarão vivos outra vez como seres humanos de carne e osso (Ezequiel 37:1-14). Lhes será ensinado a verdade com método e serão reunidos como um só povo. Este é o período ao que se referiu Isaías em 65:20.

 

Isaías 65:20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não tenha cumprido os seus dias; porque o menino morrerá de cem anos; mas o pecador de cem anos será amaldiçoado. (AAC)

 

O Milénio e a ressurreição são mencionados em Apocalipse 20:1-15.

 

Apocalipse 20:1-15  E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão. 2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. 3 Lançou-o no abismo, o qual fechou e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo. 4 Então vi uns tronos; e aos que se assentaram sobre eles foi dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e da palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos; e reviveram, e reinaram com Cristo durante mil anos. 5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem. Esta é a primeira ressurreição. 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos. 7 Ora, quando se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão, 8 e sairá a enganar as nações que estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, a fim de ajuntá-las para a batalha. 9 E subiram sobre a largura da terra, e cercaram o arraial dos santos e a cidade querida; mas desceu fogo do céu, e os devorou; 10 e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos. 11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. 12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. 13 O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. 14 E a morte e o hasde foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. 15 E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo. (AAC)

 

Verifica-se que aqui há duas ressurreições. A primeira ressurreição reina com Cristo por mil anos. A segunda ressurreição ocorre depois dos mil anos. O Juízo do Grande Trono Branco não acontece até depois de que os mil anos terminem. Os santos governam com Cristo sobre a terra enquanto Satanaz é posto fora. As nações todavia estarão na terra neste período e Satanaz as enganará novamente no final dos mil anos. Todas as actividades sobre ambas as ressurreições são confinadas à terra. O primeiro dos primeiros frutos foi a única colheita que foi para Deus.

 

Os primeiros frutos gerais da colheita de trigo são ressuscitados no final do período de dois mil anos no regresso do Messias como se vê em 1ª Tessalonicenses 4:15-17.

 

1ª Tessalonicenses 4:15-17 Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. 16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 17 Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (AAC)

 

Há deste modo três períodos de Festivais, e em cada um deles tem uma colheita. Sendo Cristo o primeiro como a Oferta do Molho Movido. Os eleitos são os que se seguem. Converteram-se na Casa de Deus (1ª Coríntios 3:16-17) por sua eleição e recepção do Espírito Santo através do baptismo e da Festa do Pentecostes do ano 30 d.C.

 

1ª Coríntios 3:16-17  Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós. (AAC)

 

A colheita de Deus compreende à terra inteira, e inclusive a toda a humanidade e ao Exercito. Os períodos dos dias Santos reflectem o Plano de Salvação do planeta. Deus vai redimir a terra apesar dos demónios e do comportamento obstinado do homem. A sequência estará debaixo das condições, que sejam melhores para os processos de aprendizagem e das habilidades a desenvolver em cada indivíduo.

 

Rodas Dentro Das Rodas

Recorda-se aqui a visão de Ezequiel em que havia rodas dentro das rodas dos Querubins. A estrutura explica-se com detalhe no estudo O Significado da Visão de Ezequiel [108]. Agora referimo-nos ao texto de Ezequiel 1:14-17. Sabemos de Ezequiel 1:12, que os Querubins iam cada vez que o Espírito se movia. Foram com ele e não voltaram no seu trajecto. Esta declaração refere-se ao movimento do pilar de fogo e à nuvem que representava Cristo no deserto com Israel (Êxodo 13:21-22; 14:19-24; 33:9-10; Números 12:5; 14:14; Deut.31:15; Neemias 9:12,19; Salmo 99:7). Sabemos pelo texto de Paulo em 1ª Timóteo 3:15 que a Igreja se converteu no pilar e o apoio da verdade.

 

1ª Timóteo 3:15  para que, no caso de eu tardar, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade. (AAC)

 

Assim o pilar e o apoio da verdade são a ecclésia (ekklesia) ou a congregação do Deus vivente. A congregação ou ecclésia converte-se na Casa de Deus, o oikoo querendo dizer uma morada e por implicação a uma família. Portanto também a um lugar ou casa (grupo familiar: Ver RSV) ou o templo.

 

Os Querubins são então eles mesmos uma representação da Casa de Deus que se representou no sentido físico pela congregação de Israel no deserto. Vemos as disposições de Números 9 e 10. O pilar da nuvem durante o dia cobria o tabernáculo e quando era levantado, estava ali durante a noite como um pilar de fogo (Números 9:15-16). A nuvem foi o meio pelo qual eles sabiam quando deviam-se mover para o seguinte ponto. Assim, a congregação no deserto nunca foi confinada a um determinado lugar e suas posições foram determinadas pela presença do Senhor em Espírito. A congregação acampou em ordem específica cada vez que se movimentava e não alteraram essa ordem como vemos pelos Querubins. Assim, a congregação representava pela sua configuração a organização administrativa do sistema celestial. O Tabernáculo terreno foi uma réplica do sistema celestial.

 

Hebreus 8:5  os quais servem àquilo que é figura e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi divinamente avisado, quando estava para construir o tabernáculo; porque lhe foi dito: Olha, faze conforme o modelo que no monte se te mostrou. (AAC)

 

Os Querubins reflectem a sequência administrativa assim como também a estrutura. Houve quatro na sequência e estes agrupamentos tiveram características específicas. O Espírito entrou na congregação e essas pessoas foram divididas em grupos interiores e exteriores como é no estado da congregação do Exercito.

 

Em um nível físico, isto reflecte-se no sacerdócio e na congregação. Leví, sendo a tribo na qual o sacerdócio foi investido, ocupou a área interior ao redor do Tabernáculo no qual descansava o Espírito ou Shekinah.

 

Os filhos de Aarão foram os responsáveis de soar toda a advertência à nação (Números 10:8). Essa função foi investida à Igreja desde a nova ordem de Melquisedeque consequente em sua designação.

 

Hebreus 7:11-12 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o povo recebeu a lei), que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? 12 Pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. (AAC)

 

Houve assim uma concentração gradual da congregação ao redor e para o tabernáculo, o qual consistiu de uma tenda interior e de uma tenda exterior. A tenda exterior teve que ser eliminada para tornar possível a entrada no tabernáculo interior. Assim a sequência final foi a de uma estrutura diferente e mais perfeita.

 

Hebreus 9:1-12 Ora, também o primeiro pacto tinha ordenanças de serviço sagrado, e um santuário terrestre. 2 Pois foi preparada uma tenda, a primeira, na qual estavam o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; a essa se chama o santo lugar; 3 mas depois do segundo véu estava a tenda que se chama o santo dos santos, 4 que tinha o incensário de ouro, e a arca do pacto, toda coberta de ouro em redor; na qual estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha brotado, e as tábuas do pacto; 5 e sobre a arca os querubins da glória, que cobriam o propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente. 6 Ora, estando estas coisas assim preparadas, entram continuamente na primeira tenda os sacerdotes, celebrando os serviços sagrados; 7 mas na segunda só o sumo-sacerdote, uma vez por ano, não sem sangue, o qual ele oferece por si mesmo e pelos erros do povo; 8 dando o Espírito Santo a entender com isso, que o caminho do santuário não está descoberto, enquanto subsiste a primeira tenda, 9 que é uma parábola para o tempo presente, conforme a qual se oferecem tanto dons como sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que presta o culto; 10 sendo somente, no tocante a comidas, e bebidas, e várias abluções, umas ordenanças da carne, impostas até um tempo de reforma. 11 Mas Cristo, tendo vindo como sumo sacerdote dos bens já realizados, por meio do maior e mais perfeito tabernáculo (não feito por mãos, isto é, não desta criação), 12 e não pelo sangue de bodes e novilhos, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção. (AAC)

 

Este texto, especialmente em Hebreus 9:10, mostra claramente que somente a lei sacrificial é que tinha sido eliminada. Cristo eliminou os sacrifícios de uma vez por todas e permitiu-nos participar do processo.

 

A estrutura antiga foi assim constituída pelas tribos na congregação dentro da qual estava a tribo de Levi. Dentro de Leví estava o sacerdócio Aarónico que entrou no santuário exterior. Só o Sumo-Sacerdote entrava no Santuário Interior, o Santo dos Santos e só numa vez por ano.

 

A partir do Pentecostes do ano 30 dc a estrutura alterou-se. O próximo Querubim representou a retirada do templo exterior e os eleitos interiores converteram-se eles mesmos no naos ou o Templo no qual Deus residia como o Santo dos Santos. A Arca do Pacto já não é necessária porque nós somos a Arca do Pacto. O Espírito Santo coloca a Lei em nós assim como a Lei foi colocada na Arca (ver o estudo A Arca do Pacto [196]).

 

1ª Coríntios 3:16-17 Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? 17 Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós. (AAC)

 

A roda dentro das rodas desta estrutura e desta forma constitui a estrutura exterior, que foi a nação de Israel na qual a congregação foi escolhida e dentro da qual os Gentios foram recrutados. Os eleitos depois formaram o centro interior (ou roda) que forma a estrutura administrativa sob o Messias na restauração. Têm tarefas e funções agora dentro dos eleitos. As responsabilidades finais, no entanto, todavia têm que ser determinadas. Estas pessoas que constituem a ecclesia ou Igreja são divididas em dois grupos, os 144.000 formam a roda interior. A roda exterior é formada por um grupo discreto e simples que guarda os mandamentos de Deus. Todos têm a fé dos santos e estão baptizados no corpo de Cristo fazendo parte da segunda colheita dos primeiros frutos. Os dois grupos são mencionados em Apocalipse. O primeiro grupo dos 144.000 é mencionado em Apocalipse 7. Este grupo é selado pelo decorrer do tempo. A terra está protegida até que esse acontecimento, ou seja, que a selagem completa dos eleitos tenha ocorrido.

 

Então, será permitido que a terra seja destruída pelas próprias forças postas em marcha pelo Exercito caído nas suas próprias atitudes e sistemas.

 

Vê-se este processo em Apocalipse 7:1-117, donde os 144.000 são atribuídos ao sistema Messiânico.

 

Apocalipse 7:1-17 Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 2 E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, quem fora dado que danificassem a terra e o mar, 3 dizendo: Não danifiques a terra, nem o mar, nem as árvores, até que selemos na sua fronte os servos do nosso Deus. 4 E ouvi o número dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel: 5 da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; 6 da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; 7 da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; 8 da tribo de Zabulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados. 9 Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos; 10 e clamavam com grande voz: Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro. 11 E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e dos anciãos e dos quatro seres viventes, e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, 12 dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ações de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém. 13 E um dos anciãos me perguntou: Estes que trajam as compridas vestes brancas, quem são eles e donde vieram? 14 Respondi-lhe: Meu Senhor, tu sabes. Disse-me ele: Estes são os que vêm da grande tribulação, e levaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. 16 Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem cairá sobre eles o sol, nem calor algum; 17 porque o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. (AAC)

 

Este grupo é distribuído pelas tribos como um sacerdócio especial debaixo dos doze juízes das doze tribos. Todas as tribos são incluídas nesta distribuição como Leví toma o seu lugar no sacerdócio e Dã une-se com Efraim para fazer um caminho para Leví. Assim, José converte-se em Dã e Efraim em vez de Efraim e Manasses. Manasses toma uma porção em seu próprio direito.

 

Deus sela os 144.000. Eles sabem quem são quando se lhes entregar as coisas pelas quais eles foram distinguidos. A eles se lhe dá o selo e também um novo cântico.

 

Apocalipse 14:1-5  E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. 2 E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão e a voz que ouvi era como de harpistas, que tocavam as suas harpas. 3 E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil, aqueles que foram comprados da terra. 4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres; porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vá. Estes foram comprados dentre os homens para serem as primícias para Deus e para o Cordeiro. 5 E na sua boca não se achou engano; porque são irrepreensíveis. (AAC)

 

As mulheres que profanam a terra são as religiões ou igrejas falsas que falam em nome de Cristo. O falso sistema é visto imediatamente seguindo o texto em Apocalipse 14:6 como o sistema babilónico do culto falso. Os eleitos não se corromperam com estes sistemas. Eles são os primeiros frutos. Este sistema de primeiros frutos é aquele como vimos, que se torna efectivo a partir da colheita do Pentecostes ou a Festa das Semanas. A colheita do Molho Movido ou o primeiro dos primeiros frutos foi Cristo.

 

A selecção dos 144.000 está ligada aos números ordenados por Cristo. Muitos têm assumido que os 144.000 são eleitos completamente no período final da Igreja. Não há evidência real que apoie esta conjectura e efectivamente, para assegurar uma distribuição a par entre os Gentios, seria necessário um longo período. Os números implicados são significativos. O número 144.000 assinalado durante quarenta Jubileus, dá 3.600 por Jubileu. Inversamente o período de quarenta jubileus também é 50 gerações. Então, 2.880 pessoas foram seleccionadas em cada geração.

 

Para aqueles que aderiram ao sistema da era, este processo deve ser distribuído sobre as sete Igrejas.

 

Das sete, duas são inaceitáveis para Deus e só um pequeno grupo deles consegue chegar ao Reino de Deus. Essas Igrejas são as de Sardes e Laodiceia. Aquelas serão duas das quatro Igrejas, todavia vivas de quando do regresso do Messias (ver Apoc. 2 e 3).

 

As outras duas são Filadélfia e Tiatira. Filadélfia é um grupo pequeno e Tiatira tem a maior parte do seu trabalho feito séculos antes do regresso do Messias. Assim o número dos eleitos no século vinte é certamente pequeno. A atribuição por Igreja é 20.571 (20.571 x 7 + 3=144.000). Os três são talvez tomados do cenário da Transfiguração como Cristo, Moisés e Elias. Designando as cinco Igrejas o numero se incrementa até 28.800.

 

Dados os números totais de Tiatira e Filadélfia vivos nos últimos dias do século vinte, ainda há só um número máximo de 57.600 capazes de estar vivos nessa altura. Dada a duração de duas gerações e meia sobre os cem anos, há um número máximo vivo de 23.040. Esta quantidade é exagerada. Uma quantidade muito menor é a que está implicada.

 

Os 144.000 divididos pelos os anos dos Jubileus dão setenta e dois por ano. Poderemos encontrar algum significado neste número. O Sinédrio era setenta em número. Este conselho foi estabelecido no Sinai como o conselho dos anciãos. O conselho de Israel foi estabelecido como uma cópia do sistema celestial (Hebreus 8:5). O conselho dos setenta estava compreendido por um conselho interior e um conselho exterior segundo os Salmos. As atribuições eram de trinta e quarenta por divisão, mais dois (ver Apocalipse 4 e 5 para o Conselho Interior).

 

Cristo estabeleceu este sistema dos setenta novamente em Lucas 10;1. Os setenta foram ordenados e enviados de dois em dois a todos os lugares de onde Cristo devia ir. Assim, seus discípulos do grupo dos setenta em pares, precederam de Cristo. Está estabelecido de maneira que ocorrerá durante os dois mil anos. Houve também setenta nações na distribuição do Exercito, as nações segundo o número do Conselho. Assim, houve também uma atribuição de 2.000 por nação para os 144.000 ou a administração central.

 

Há outro aspecto neste texto. O Sinédrio nunca se reuniu em setenta para juízo. Houve sempre setenta mais um na deliberação. No entanto, algo ocorre com relação a esta estrutura quando Cristo ordena aos setenta. O texto grego mostra que a palavra é hebdomekonta (ou setenta) e [duo] (ou dois) agrega-se entre colchetes no texto. A palavra é traduzida como setenta e dois no texto principal Interlinear Marshall. No entanto, a maioria das Bíblias traduzem a palavra como setenta pelo significado entendido. Assim, tratamos com setenta que estão acompanhados de dois. Esta estrutura foi para tipificar a cópia do modelo administrativo em cada ano por quarenta Jubileus até ao número total de 144.000 seja seleccionado. Por suposto, a sequência é simbólica e podem haver mais ou menos eleitos sobre o calendário dependente do que as circunstâncias mandem. No entanto, simbolizam um sistema anual de sacrifício.

 

A preocupação dos eleitos com a distinção dos 144.000 e a multidão é injustificada. Mais importante ainda, pois poderia nos levar à arrogância moral. O propósito da análise dos números e da estrutura é para desenvolver a tomada de consciência da estrutura administrativa dos eleitos e do governo de Deus na restauração. O evangelho eterno é predicado na terra só depois da redenção dos 144.000 para o Cordeiro em Sion. 

 

Apocalipse 14:6 E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, (AAC)

 

Depois disto, o sistema babilónico cairá.

 

Apocalipse 14:8-10 Um segundo anjo o seguiu, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição. 9 Seguiu-os ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou na mão, 10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se acha preparado sem mistura, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. (AAC)

 

(Ver o estudo As Mensagens do Apocalipse 14 [270]).

 

A KJV refere-se à Babilónia como uma grande cidade. No entanto, o termo é implícito de outros textos em particular de Apocalipse 18:10,18-19,21-24.

 

Apocalipse 18:21-24  Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilónia, a grande cidade, e nunca mais será achada. 22 E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó; 23 e luz de candeia não mais brilhará em ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. 24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra. (AAC)

 

Este sistema religioso falso engana o mundo inteiro com bruxaria. A palavra é pharmakeia ou farmácia, ou seja medicina, portanto magia e, por conseguinte, bruxaria. O sistema babilónico confiou na magia e no misticismo como base para a sua religião. Propagar-se-á ao mundo inteiro antes da destruição final. É uma prostituta segundo (Apoc. 17:1). A prostituta é uma mulher ou Igreja em sentido profético. O sistema está assente numa cidade de sete colinas (Apoc. 17:9). Esta mulher comete fornicação espiritual com os reis da terra por um tempo longo. A besta que regerá a terra provém dos reis que esta rameira estabeleceu (Apoc. 17:14). Este sistema faz guerra ao Cordeiro. Assim, o sistema estará vivo até ao regresso do Messias. A prostituta embebeda-se com o sangue dos santos e dos mártires de Jesus. Esta igreja assim tem morto a muitos dos eleitos por motivos religiosos. Este sistema é poderoso e exerce autoridade sobre um sistema que é blasfemo em si mesmo (Apoc. 17:3-6).

 

A multidão geral está alistada como aqueles que branquearam as suas roupas no sangue do Cordeiro (Apoc. 7:14). Assim, são baptizados através da graça em Jesus Cristo. Servem a Deus perante o Seu trono e dentro do Templo. É assim um exercício académico no âmbito humano para ponderar quem está ou não dentro de que grupo. Estar em qualquer dos grupos é uma honra. Muitos estão nesse grupo através do martírio pelo sistema religioso falso. Todos têm sido perseguidos por ele. Ambos os grupos guardam os mandamentos de Deus. Um está dentro do outro. Ambos são da semente da mulher. A semente da mulher é Jesus Cristo (Génesis 3:15). Os mandamentos de Deus e o testemunho de Cristo são os dois elementos essenciais para determinar os eleitos.

 

Apocalipse 12:17 E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra aos demais filhos dela, os que guardam os mandamentos de Deus, e mantêm o testemunho de Jesus. (AAC)

 

Apocalipse 14:12  Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (AAC)

 

Assim, estes elementos constituem a paciência dos santos. Vê-se assim que observar todos os mandamentos de Deus e guardar o testemunho de Jesus é essencial para a salvação.

 

Apocalipse 22:14  Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas. (AAC)

 

A árvore da vida e a entrada na Cidade de Deus estão determinadas pelos mandamentos e o testemunho de Jesus.

 

A determinação dos 144.000, vê-se em inúmeros textos. Pode-se ver em um inúmero de textos bíblicos que o Plano da Salvação está dividido em três secções. Cada uma dessas etapas é representada por quarenta Jubileus. Esses quarenta Jubileus duram ao redor de 2000 anos. Plano é reflectido pela vida de Moisés que foi o protótipo do Messias (Deut. 18:15; Mateus 17:5; Actos 3:22-23). Moisés viveu cento e vinte anos anos; Esteve quarenta anos no Egipto, quarenta anos em Mediam e quarenta anos no deserto. Morreu e não entrou na terra prometida, que aqui ela pode significar a representação do descanso milenário. Estas divisões representam a Israel sobre a história desde Adão até Abraão, de Abraão até ao Messias, e do primeiro advento até ao segundo advento. Os períodos de cinquenta anos podem tomar-se como ilustrativos dos períodos de quarenta Jubileus, cada um representando dois mil anos. O período completo de seis mil anos é então ilustrativo do Plano de Salvação desde Adão até à restauração milenária sob a autoridade do Messias.

 

O período final no deserto a partir do Pentecostes de 30 d.C. até ao quadragésimo Jubileu, que deve de ocorrer em 2027/28 (determinado por Ezequiel em 1:1), cobre quarenta Jubileus ou aproximadamente dois mil anos. Há um significado, se se dividir os 144.000 por 2000 obtém-se o numero 72. Há 3.600 para cada um dos Jubileus. O número 72 é de significado bíblico, especialmente segundo Lucas.

 

As três divisões dos 40 Jubileus também podem ver-se no Reino dos Reis (ver estudo O Reino dos Reis [282]).

 

Os Sacrifícios da Lua Nova na Atribuição dos 144.000

As Luas Novas são cruciais para a compreensão do Conselho e dos 144.000. O número dos eleitos que estarão com o Messias no seu Advento, está descrito como 144.000 (Apoc. 7:1-8; 14:1). O número é adicional à da Grande Multidão de Apocalipse 7:9-17 e deriva-se de uma série de Conselhos. Estas pessoas são a administração central do Governo de Deus. O Sinal de Jonas estende-se sobre um período de tempo em fases. A primeira fase foi a partir da crucificação no ano 30 DC até à destruição de Jerusalém e o Templo em 70 DC (ver o estudo O Sinal de Jonas e a Reconstrução do Templo [013]). A seguinte fase foi sobre 40 Jubileus (ou 2000 anos). Em 1996 celebrou-se o aniversario 3000 da entrada de David em Jerusalém e o aniversário 2000 do nascimento de Cristo. Também em 1996 foi o fim dos tempos dos Gentios (ver estudo A Queda do Egipto [036]) O ano 2028 representa o aniversário 2000 do ministério de Jesus Cristo e o primeiro ano do novo Jubileu do Milénio (ver o estudo A Leitura da Lei com Esdras e Neemias [250]).

 

De tal maneira, os Setenta e dois constituem as ofertas sacrificiais do sistema de Dias Santos. É impossível entender o que ocorre na estrutura do Governo de Deus ou do Seu processo de culto sem as Luas Novas. Certamente, é impossível estar nos 144.000 a menos que os eleitos guardem as Luas Novas conjuntamente com os Sábados e as Festas. Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre Hebreus 13:8). A restauração é sobre a mesma Lei dada a Moisés e a nós como Igreja. Há duas Igrejas que não mantiveram o Pacto de Deus completamente e essas duas Igrejas são eliminadas da primeira ressurreição, a saber a de Sardes (Apoc 3:1-6), e a de Laodiceia (Apoc. 3:14-22). Sardes está morta e Laodiceia é tímida. Só indivíduos de esses sistemas são aceitáveis no Reino de Deus na primeira ressurreição. Os remanescentes das eras de Laodiceia e de Sardes são removidos para combinarem-se com a era de Filadélfia (ver o estudo Os Pilares  de Filadélfia [283]). A história demonstra que esses dois sistemas não guardaram as Luas Novas. Os demais se o fizerem entrarão no Reino de Deus.

 

Os 72 são determinados a partir de uma sequência específica de sacrifícios, o que demonstra o Plano de Deus. O numero 72 não é acidental. Este número é a quantidade precisa dos sacrifícios oferecidos ao Senhor em qualquer ano do sistema do Jubileu. O ano Sacrificial pode ser visto em Ezequiel 45. O texto de Ezequiel 45 mostra exactamente os dias Santos de Deus e que números deveriam ser tomados em consideração.

 

Ezequiel 45:16-17  Todo o povo da terra fará esta contribuição ao príncipe de Israel. 17 Tocará ao príncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel. Ele proverá a oferta pelo pecado, a oferta de cereais, o holocausto e as ofertas pacíficas, para fazer expiação pela casa de Israel. (AA)

 

A prioridade é do Sábado, da Lua Nova e de aí à da Festa, expressado aqui em ordem inversa. Assim, os cálculos devem incluir as Luas Novas. Quando as Luas Novas são incluídas então algumas coisas interessantes se passam com os números. Os Sábados semanais permanecem por suposição sem mudança. No entanto, as Luas Novas são doze num ano normal e ao juntar-se com o número das festas obtemos 19. O número é setenta e um. O número total, no entanto, é setenta mais dois.

 

A composição dos Setenta mais dois representa os setenta e dois sacrifícios ou Korban do sistema Sagrado. Os sacrifícios são as coisas que se falam como desprezadas em Malaquias 1:12. É um desses Korban, a saber o cordeiro da Páscoa, o que retira ao sacerdócio Malaquias 2:3. Os sacrifícios são: Os cinquentas e dois Sábados, os sete Dias Santos das Festas e as doze Luas Novas, conjuntamente com a Oferta do Molho Movido (Lev. 23:9-14). O Dia das Trombetas é um sacrifício duplo sendo ambos Festa e Lua Nova (Números 29:1-6).

 

O Príncipe proporciona os sacrifícios. O Príncipe é na realidade o Messias. O acto real aqui é que Deus nos entrega a Cristo como o cumprimento da dotação do dízimo nas Festas, nas Luas Novas e nos Dias Santos

 

A Lua Nova do ano de intercalar não se inclui como um aspecto adicional. O ano profético é de 360 dias e o total de dias limita o ano a 52 Sábados e doze Luas Novas só com as sete Festas mais a Oferta do Molho Movido, totalizando setenta e dois sacrifícios. Repartindo sobre os dois mil anos isso totaliza 144.000 sacrifícios sobre o período das sete igrejas que estão vertendo como bebida oferecida ao Senhor. Assim os 144.000 são mártires ou vitimas que seguem Cristo na sua dedicação.

A maioria destes mártires foi morta por quem se proclamam ser o grupo principal da Cristandade ao longo da história. Assim a prostituta do Apocalipse é a Igreja bêbada do sangue dos santos e dos mártires.

 

Cristo foi a primeira das vítimas ou Korban da festa que efectivamente, se desfez do sacerdócio Levitico.

 

Malaquias 2:3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e espalharei sobre os vossos rostos o esterco, sim, o esterco dos vossos sacrifícios; e juntamente com este sereis levados para fora. (AAC)

 

Aqui vemos que um dos sacrifícios das festas iria ser tirado do sacerdócio. Esse Korban ou vitima foi Jesus Cristo, ou Yehoshua ou Joshua o Messias, como o Cordeiro da Páscoa. Ele removeu o sacerdócio Levitico e instituiu o sacerdócio de Melquisedeque.

 

Assim os 144.000 são os sacrifícios do Templo que se converteram no Santo dos Santos e na administração central do Reino de Deus. A maior parte dos 144.000 já foram vertidos como uma bebida oferecida a Deus. Só alguns permanecem nos últimos dias. Então, a multidão geral constitui o resto que entra no Reino de Deus na primeira ressurreição.

 

O número de 144.000 é formado do total dos 2.000 conselhos dos Setenta mais dois. Quando Cristo ordenou os setenta, estavam realmente prontos Setenta [dois] nos textos (Lucas 10:1,17). Esta foi a forma tradicional de se referir ao Sinédrio. A Septuaginta foi também escrita por Setenta (LXX), referidos também como os Setenta e dois. O sentimento é que Deus e Cristo fazem sempre parte do Conselho. O Sinédrio era sempre mais de setenta e inclui o Sumo-sacerdote e o Assistente do Sumo-sacerdote.

 

O Encerramento do Templo até o Fim das pragas da Ira de Deus

A colheita acaba quando o último da multidão geral morrer no Senhor durante a tribulação.

 

Apocalipse 14:12-20  E olhei, e eis uma nuvem branca, e assentado sobre a nuvem um semelhante a filho de homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro, e na mão uma foice afiada. 15 E outro anjo saiu do santuário, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e ceifa, porque é chegada a hora de ceifar, porque já a seara da terra está madura. 16 Então aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi ceifada. 17 Ainda outro anjo saiu do santuário que está no céu, o qual também tinha uma foice afiada. 18 E saiu do altar outro anjo, que tinha poder sobre o fogo, e clamou com grande voz ao que tinha a foice afiada, dizendo: Lança a tua foice afiada, e vindima os cachos da vinha da terra, porque já as suas uvas estão maduras. 19 E o anjo meteu a sua foice à terra, e vindimou as uvas da vinha da terra, e lançou-as no grande lagar da ira de Deus. 20 E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar até os freios dos cavalos, pelo espaço de mil e seiscentos estádios. (AAC)

 

Estas pessoas que morrem no Senhor são as que guardam os mandamentos de Deus. Assim, a tribulação contra os seguidores de Cristo ocorre mesmo até ao tempo em que Cristo volta.

 

No tempo da vinda do Messias, a colheita da terra será encerrada até que a ira de Deus dobre a terra. Envia-se sete anjos para efectuar essa retribuição há aqueles que aceitaram a marca da besta. Esses que haviam ganho a vitória sobre a besta e sua imagem e sua marca ou sistema são os que depois recebem o Cântico de Moisés e o Cântico do Cordeiro.

 

Há assim uma conjugação entre o Antigo e o Novo Testamento. Ambos são necessários para a salvação. A graça resulta da reconciliação de Cristo para Deus sob Seus mandamentos.

 

Apocalipse 15:1-8 Vi no céu ainda outro sinal, grande e admirável: sete anjos, que tinham as sete últimas pragas; porque nelas é consumada a ira de Deus. 2 E vi como que um mar de vidro misturado com fogo; e os que tinham vencido a besta e a sua imagem e o número do seu nome estavam em pé junto ao mar de vidro, e tinham harpas de Deus. 3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, ó Senhor Deus Todo-Poderoso; justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos séculos. 4 Quem não te temerá, Senhor, e não glorificará o teu nome? Pois só tu és santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti, porque os teus juízos são manifestos. 5 Depois disto olhei, e abriu-se o santuário do tabernáculo do testemunho no céu; 6 e saíram do santuário os sete anjos que tinham as sete pragas, vestidos de linho puro e resplandecente, e cingidos, à altura do peito com cintos de ouro. 7 Um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da ira do Deus que vive pelos séculos dos séculos. 8 E o santuário se encheu de fumaça pela glória de Deus e pelo seu poder; e ninguém podia entrar no santuário, enquanto não se consumassem as sete pragas dos sete anjos. (AAC)

 

Verifica-se que nada pode entrar no Templo até que as sete pragas terminem. O Templo, como já vimos, é o eleito que Deus usa para enchê-lo de Si Mesmo com o Espírito Santo. Este processo está suspendido até que a terra seja trazida em submissão sob as sete pragas. Este processo é efectuado debaixo da autoridade dos arcanjos ou seres viventes que rodeiam o trono.

 

As colheitas portanto são interrompidas até ao regresso do Messias e antes do começo real do Milénio. Por isso a Colheita ocorre na primeira noite da Festa dos Tabernáculos e mão pode deixar-se nada até à manhã segundo a Lei (Êxodo 23:19). Toda a colheita dos primeiros frutos faz-se de acordo com uma sequência exacta e por isto a Lei requer um pronto pagamento (Êxodo 22:29).

Cristo começou esta colheita como o primeiro dos frutos com a Oferta do Molho Movido. Durou dois mil anos e continuará no Milénio e acabará no Juízo do Grande Trono Branco.

 

As Luas Novas na Restauração

Deus faz uma promessa através do seu profeta Malaquias no final do Velho Testamento. Essa promessa encerra eficazmente a revelação de Deus através dos profetas em antecipação à Igreja.

 

Malaquias 4:1-6  Pois eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como restolho; e o dia que está para vir os abrasará, diz o Senhor dos exércitos, de sorte que não lhes deixará nem raiz nem ramo. 2 Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas; e vós saireis e saltareis como bezerros da estrebaria. 3 E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés naquele dia que prepararei, diz o Senhor dos exércitos. 4 Lembrai-vos da lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a saber, estatutos e ordenanças. 5 Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor; 6 e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição. (AAC)

 

A promessa é que o Sol da Justiça se levantará com cura em suas asas. A Lei deve ser recordada e as relações de família devem ser restauradas. A punição por não assumir as responsabilidades que competem a Cristo, e portanto à Igreja, na restauração é ser castigado junto com os não convertidos.

 

Cristo disse que Elias restauraria todas as coisas.

 

Mateus 17:10-13  Perguntaram-lhe os discípulos: Por que dizem então os escribas que é necessário que Elias venha primeiro? 11 Respondeu ele: Na verdade Elias havia de vir e restaurar todas as coisas; 12 digo-vos, porém, que Elias já veio, e não o reconheceram; mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim também o Filho do homem há de padecer às mãos deles. 13 Então entenderam os discípulos que lhes falava a respeito de João, o Batista. (AAC)

 

A sequência é que a restauração precede o advento. Verifica-se aqui que se espera que a Igreja empreenda a restauração antes do advento do Messias. Não é aceitável estar inactivo neste processo de restauração. Os atributos de Elias repousam em João Baptista mas essa profecia não se havia cumprido em João. O castigo por não empreender o processo é ser maldito junto dos não convertidos.

 

Em Que Consiste a Restauração de Todas as Coisas?

Sabemos que Cristo falou da estrutura do governo de Deus e também do Seu sistema de culto. A restauração é um tema extenso. Aqui interessa-nos o assunto de um dos aspectos da restauração, a saber: São as Luas Novas parte da restauração e é-nos permitido a sua observação quando temos o poder, ou que sejamos capazes, de fazê-lo?

 

As Luas Novas claramente são ou fazem parte da restauração. Isaías profetizou a sua instituição e a sua execução.

 

Deus fala através de Isaías e indica o Seu propósito e a prosperidade futura de Israel. Deus olha para aqueles que são humildes e arrependidos em Espírito e que temem a Sua Palavra (Isaías 66:2). Aqueles que temem a palavra de Deus são odiados e são desprezados por seus irmãos por causa do Seu nome. Mas serão envergonhados (Isaías 66:5).

 

Isaías 66:22-23  Pois, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, durarão diante de mim, diz o Senhor, assim durará a vossa posteridade e o vosso nome. 23 E acontecerá que desde uma lua nova até a outra, e desde um sábado até o outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o Senhor. (AAC)

 

Vê-se que as Luas Novas estão ao mesmo nível que os Sábados. Têm prioridade sobre os Shabbathown ou Festas e mencionam-se com prioridade. Devem manter-se puras em observação (p. e. Isaías 1:13-14; Ver também os artigos As Luas Novas [125] e As Luas Novas de Israel [132]).

 

O Príncipe é responsável pela sua implementação. Assim, esta é uma responsabilidade constante.

 

Ezequiel 45:17 Tocará ao príncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel. Ele proverá a oferta pelo pecado, a oferta de cereais, o holocausto e as ofertas pacíficas, para fazer expiação pela casa de Israel. (AAC)

 

À congregação inteira, ambos ao líder e a nação, são ordenados render culto a ambos no Sábado e nas Luas Novas. (ver também Ezequiel 46:6,9-10).

 

Ezequiel 46:1-3 Assim diz o Senhor Deus: A porta do átrio interior, que dá para o oriente, estará fechada durante os seis dias que são de trabalho; mas no dia de sábado ela se abrirá; também no dia da lua nova se abrirá. 2 E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta, por fora, e ficará parado junto da ombreira da porta, enquanto os sacerdotes ofereçam o holocausto e as ofertas pacíficas dele; e ele adorará junto ao limiar da porta. Então sairá; mas a porta não se fechará até a tarde. 3 E o povo da terra adorará à entrada da mesma porta, nos sábados e nas luas novas, diante do Senhor. (AAC)

 

O sacrifício da Lua Nova é de facto maior que o do Sábado Ezequiel 46:4,6. Não se faz distinção entre a Lua Nova e o Sábado semanal. Ambos os dias são sagrados e não se permite o comércio em nenhum desses dias.

 

Amos 8:5  dizendo: Quando passará a lua nova, para vendermos o grão? e o sábado, para expormos o trigo, diminuindo a medida, e aumentando o preço, e procedendo dolosamente com balanças enganadoras; (AAC)

 

Os Shabbathown são anunciados em Levitico 23. O Dia da Expiação é um Sabbath Shabbathow que enfatiza sua santidade (ver DHS 7677 de Strong). Não se pode fazer nenhuma colheita no Dia da Expiação – é expressamente proibido. (Êxodo 30:15; ver os estudos Expiação [138], A Colheita[139] e O Calendário de Deus [156]).

 

A legislação que cobre a Oferta do Molho Movido está contida em Levitico 23 (ver o estudo A Oferta Do Molho Movido [106b]). As Luas Novas não se mencionam. Aparecem em Números 10:10, donde se mencionam com as Festas. O uso de Números é importante pois o texto relaciona-se com a ordem de marcha e as estações de batalha do povo de Israel. As Luas Novas e as Festas servem de indicadores para os eleitos na sua relação com Deus e são extensões directas do quarto mandamento. A Igreja de Deus observou as Luas Novas como as Festas e os Sábados até ao século dezanove. (Col.2:16; ver estudo O Papel Histórico do Quarto Mandamento nas Igrejas de Deus Que Observam o Sábado [170]).

 

As Luas Novas e o Calendário de Deus

O significado dos sacrifícios em relação às Luas Novas guarda relação com a Igreja e os conselhos de Israel. A menos que as Luas sejam guardadas, é impossível entender o Calendário de Deus (ver o estudo O Calendário de Deus [156]). O Calendário Judeu moderno não é um calendário correcto e impede a restauração. Até que o Calendário de Deus seja restaurado, as Festas e as Luas Novas não se podem celebrar correctamente e assim a restauração atrasa-se. Só restaurando as Luas Novas se poderá guardar e entender o Calendário, e portanto, as Festas.

 

O Calendário Judeu tem sido defendido por uma racionalização bastante extraordinária. O raciocínio na defesa do Calendário de Hillel do ano 358 DC está totalmente equivocado. Também o raciocínio sobre a crucificação do Messias é afectado por malentendidos a ambos no ano implicado e na compreensão das profecias relacionadas às setenta semanas dos anos do Sinal de Jonas (ver os estudos O Momento da Crucificação e da Ressurreição [159] e O Sinal de Jonas e a Reconstrução do Templo [013]).

 

 

 

 

 

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